Mostrar mensagens com a etiqueta Dmitri Shostakovich. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Dmitri Shostakovich. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

PARA BAILAR NA PASSAGEM DO ANO, 2023-2024


 O melhor que podemos fazer, é bailar, cantar, e esperar que o Ano Novo de 2024 seja menos negativo para nós, nossa família, nossa comunidade e para o Mundo em geral. Não sabemos o que vem aí, mas sabemos que é sempre possível ser o novo ano ainda pior que o que passou. Pelo sim, pelo não, é melhor estarmos prevenidos. Se as coisas forem menos más, ainda bem! 

Abraços para todos e todas, Um bom réveillon de passagem de ano e entrem no Novo Ano com os dois pés juntos (assim, não falham!)

Alguns dos Artistas convidados para o nosso/vosso réveillon: Django Reinhardt, Edith Piaf, Astor Piazzola e mais, muito mais. 

Descubram quem são os outros, na lista RÉVEILLON 2023/24 : 

https://www.youtube.com/playlist?list=PLUv1WgIwP9IMKUajuF1jwjSYS-bODX3Oa


segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Obras de Dmitri Shostakovich pelo Carion Wind Quintet

 

Tahiti Trot Op. 16


Estas duas  peças são a prova de que se pode ser um compositor «erudito» e também saber brincar!


   Valsa Nº2


--------------
PS1: Para quem não conheça, ou se tenha esquecido, do papel de Schostakovich durante o cerco de Leningrado (hoje, São Peterburgo) e sua célebre sinfonia «Leningrado». Ver AQUI

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

VALSA nº2 DE DMITRI SHOSTAKOVICH

Célebre valsa, da suite «jazz»


Esta pequena peça, extraída da suite nº2 «Jazz», é a mais popular e celebrada do compositor soviético

É paradoxal que o gosto das pessoas se tenha fixado em formas musicais do século XIX ou, por outras palavras, que a maior parte das experiências musicais levadas a cabo no século XX (e XXI) deixem uma grande parte do público «frio». 
Porém, observa-se com o gosto pela música, o que eu designo como «o paradoxo da abundância». Aliás, este paradoxo é geral, pois envolve  muitas circunstâncias da vida de hoje, não apenas no campo musical. Pode-se enunciar da seguinte maneira:
«A selectividade do público perante produções (culturais) decresce, na medida em que cresce a oferta (a facilidade de acesso) do referido bem (cultural).»
Ao longo do século vinte, assistimos à extraordinária difusão do disco e da rádio, na sua primeira metade e da TV, do vídeo, da Internet, na segunda... Todos estes meios facilitaram extraordinariamente o acesso de todos os públicos, tanto o erudito como o ignorante, aos mais variados géneros e estilos de músicas. 
Nota-se, com o evoluir dos tempos, um consumo de massas cada vez menos selectivo. 
É certo que a qualidade do que é produzido, em várias épocas, é difícil de apreciar, até porque nossas apreciações estão fortemente enviesadas pelo sucesso de certas obras e autores. Esse sucesso vai mantendo determinadas composições na memória colectiva, sendo executadas em concertos ou em disco, repetidas vezes. 

Creio que o factor essencial é a educação (neste caso, a educação musical). 
Sem uma educação, uma cultura, um conhecimento mais do que superficial, não se pode usufruir com plenitude uma obra de arte. 
É como a iliteracia: temos capacidade de ler (ouvir) as palavras de um texto, mas sem fazer a conexão entre elas (a gramática e a semântica). Embora a faculdade de compreender a língua falada do nosso meio de origem, seja em certo grau, herdada, é muito insuficiente, está muito aquém de nos habilitar a usufruir das grandes obras da literatura ou, mesmo, de pequenos textos efémeros, que também podem ser geniais, à sua maneira.
- Tal como existe uma relação  entre a compreensão espontânea e básica duma língua e a capacidade em apreciar as produções da sua literatura, também o mesmo se aplica à arte musical, ou noutras artes. 
Nas artes plásticas, por exemplo, não se pode compreender determinada obra, sem conhecer os códigos estéticos que vigoravam na época da sua produção e mesmo, sem saber algo sobre os constrangimentos inerentes aos materiais e às técnicas utilizados nessa obra ... 
A fixação do gosto das massas é causada pela exposição repetitiva a determinados clichés musicais, reiterados e usados como fórmulas de sucesso. Mas, a originalidade também deveria ser factor de favorecimento do público. 
Com efeito, no caso musical, a originalidade consiste, por exemplo, em obter um efeito sonoro imprevisto, mas que se enquadra dentro da lógica da composição. Ela também é detectável numa composição dita «fácil», que nos «entra no ouvido».
É o caso da Valsa nº2 de Shostakovich: se analisada cuidadosamente, teremos a surpresa de encontrar nela pequenos detalhes subtis, reveladores da mão de um mestre. 

sábado, 30 de dezembro de 2017

SE EU NÃO PUDER DANÇAR...

Emma Goldman disse, com um vertiginoso sentido de humor, que...«se eu não puder dançar... não quero ser parte da vossa revolução»!







As revoluções passam e a música fica; entreguemos corpo e alma, com gosto, à dança..
Até para o ano de 2018!