A Soprano Patricia Burda Janečková morre aos 25 anos:
https://operawire.com/obituary-soprano-patricia-burda-janeckova-dues-at-the-age-of-25/
Nota de Manuel Banet:
A Soprano Patricia Burda Janečková morre aos 25 anos:
https://operawire.com/obituary-soprano-patricia-burda-janeckova-dues-at-the-age-of-25/
Nota de Manuel Banet:
Além dos aspetos circunstanciais, este concerto tem muito interesse musical, em si mesmo. Talvez pareça simples, a ouvidos pouco familiarizados com a música de Mozart. Mas, na verdade, este concerto é muito rico em melodias, em variações sobre temas e possui uma orquestração realmente excelente, pois em permanente diálogo com o piano, não se limita a acompanhá-lo.
Penso que é uma obra que exalta o que há de melhor no humano. Alegria e plenitude sobressaem e parece-me não ser indiferente que Mozart tenha escolhido a tonalidade de Sol maior. Como sabemos, as tonalidades eram escolhidas em função de características dos instrumentos (o âmbito, a afinação) mas também tinham valor simbólico: o Sol é o astro diurno e a nota «sol». Por outro lado, o modo maior infunde otimismo. Quando, em certas passagens, há modulação para modo menor, estas apenas põem em relevo o otimismo geral.
Note-se a abundância das cadenzas conhecidas, escritas por Mozart para os vários andamentos deste concerto: Eram opcionais, mas sem dúvida foram usadas, num ou noutro momento, quando o compositor interpretava o concerto, ele próprio. Sabemos que também improvisava novas cadenzas, que seriam magníficas; porém, isso não era assim tão raro: A improvisação das cadenzas era algo que se esperava da parte do solista. Mas a codificação destas, por escrito, só começou a ser usual nos finais do Século XVIII. A cadenza não tinha caráter obrigatório e, por exemplo, Beethoven escreveu uma cadenza de outro concerto para piano, de Mozart.
No romantismo, os concertos para piano tinham a cadenza escrita pelo músico-compositor, mas não era raro o próprio solista utilizar estes momentos para executar uma outra cadenza, da sua lavra.
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(*) Os estorninhos são aves muito comuns, mas muito especiais também. Não só formam bandos enormes, que executam danças espetaculares nos céus, como são capazes de memorizar muitos sons e conseguem distinguir as pessoas pela sua voz.
A sonata nº12 para piano, mostra um Mozart na plenitude das suas capacidades criativas e feliz. Esta e as outras duas sonatas (nº10 e nº11), foram provavelmente compostas em Salzburg numa estadia em 1783, quando foi apresentar a sua esposa Constança, a seu pai, Leopold.
https://www.youtube.com/watch?v=DK_owDX5WOE
No vídeo acima, pode-se ouvir o 1º andamento do Concerto para Piano e Orquestra nº17 de Mozart.
O solista é o talentoso músico de 8 anos, Elisey Mysin. Foi ele que compôs a «cadenza».Trata-se de um pequeno fragmento solístico, perto do final do 1º andamento dum concerto, em que o compositor deixava larga iniciativa ao intérprete para improvisar. A partir de certa altura, estas cadenzas começaram a ser escritas, algumas vezes pelo próprio compositor, outras vezes, por intérpretes.
Neste link seguinte:
https://www.youtube.com/watch?v=jO2x60MmFq0
encontra-se a gravação, noutra ocasião e com outra orquestra, dos 2º e 3º andamentos do mesmo concerto nº17 para piano de Mozart, tendo Elisey Mysin como solista.
Monólogo sobreposto à «Sonata ao Luar», a célebre composição de Beethoven (que sua alma me perdoe!)
Aliás, não é realmente Beethoven e a sua composição, que Bernard Haller critica e ridiculariza ...
Bernard Haller acompanha, no vídeo seguinte, Florence Foster-Jenkins na célebre ária mozartiana da Rainha da Noite, da Ópera «A Flauta Mágica».