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domingo, 20 de março de 2022

CRÓNICA (nº3) DA TERCEIRA GUERRA MUNDIAL - FACTOS E VISÕES QUE A MEDIA MAINSTREAM ESCONDE

         

Sucedem-se os factos, não apenas factos militares, como diplomáticos, económicos, societais... A Ucrânia é apenas um dos cenários da guerra global. O palco deste drama trágico é a Terra inteira. O que se passa num sítio, tem consequências globais. É estranho e paradoxal que as pessoas não vejam isto.
Uma das lições mais evidentes da 3ª Guerra Mundial, é que as sanções económicas já não funcionam, como dantes. O imperialismo usou e abusou impunemente deste instrumento de coerção sobre países de economia frágil. Agora, perante a Rússia, aliada à China e outros países, os EUA e seus aliados da NATO (que impuseram sanções duríssimas contra a Rússia) estão a sofrer múltiplos efeitos do tipo «boomerang» nas suas economias. 
No plano monetário, o dólar está fragilizado, correndo o risco de deixar de ser - a curto prazo - a moeda de reserva mundial. Na produção industrial, as cadeias de produção foram quebradas, por ruturas do abastecimento em matérias-primas, combustíveis e diversas componentes, como microprocessadores - «microchips». 
O precipitar da espiral hiperinflacionária e a profunda depressão industrial no Ocidente, são consequências demasiado previsíveis das sanções impostas contra a Rússia. A oligarquia globalista que nos governa sabe-o perfeitamente. Mas, o colapso ou destruição controlada da economia ocidental, vai permitir as transformações, que ela (elite globalista) deseja: Por outras palavras, o seu Reset.

Acima, localizações e trajetos dos componentes para fazer um computador portátil. 

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Gonzalo Lira é um chileno que vive na Ucrânia (Kharkov), agora. Ele tem a sua visão própria, que é mais autêntica que a dos correspondentes da media mainstream. Estes, estão sempre a enviar notícias que sabem serem falsas e favoráveis a um dos lados apenas, espessando o «nevoeiro da guerra» intencionalmente, de tal modo que o público ocidental fica «lobotomizado». Porque, sendo a  censura atual um facto no Ocidente, poucos se apercebem disso e poucos têm oportunidade de ouvir vozes não censuradas.

Gonzalo Lira, no vídeo seguinte:


Prof. universitário de economia nos EUA, Richard Wolff tem uma consistente posição anti-capitalista e anti-imperialista, na tradição do marxismo não dogmático. Pode-se ter posições diversas das de Richard Wolff, mas não se pode negar a profundidade das suas análises. Nesta entrevista, ele descreve o efeito da guerra de sanções sobre a  economia mundial.


O Prof. Crispin Miller, é prof. de psicologia na Universidade de Nova Iorque. 

Neste vídeo com Mel K no seu canal no BITCHUTE a propaganda é dissecada, quer em relação à guerra na Ucrânia, quer a que tem sido produzida nestes dois anos de COVID. A relação entre ambas é tornada evidente na lúcida análise de Marck Crispin Miller. Veja a entrevista clicando no link abaixo:

TRUTH WARRIOR NYU PROFESSOR MARK CRISPIN MILLER ON THE PROPAGANDA AGENDA 3-18-22



Doug Macgregor, coronel do exército americano na reforma, explica o que se passa no terreno. Fala também dos desafios no longo prazo, de um modo que os bobos da corte não se atreveriam a falar:

[25/03/2022] A Rússia obteve provas de que uma fundação administrada pelo filho do presidente americano, Hunter Biden, financiava os laboratórios secretos de armas biológicas, descobertos em solo ucraniano.


Finalmente, Tom Luongo fala numa entrevista, sobre o movimento tectónico do continente euroasiático, com a aproximação das «duas placas tectónicas» da China e da Rússia e doutras, nomeadamente o Irão e outros países da Ásia Central. Está a formar-se um novo bloco. Este bloco é estruturalmente contrário à NATO, ao «Great Reset» de Klaus Schwab e de seus epígonos, à elite globalista ocidental.

Tom Luongo:


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CRÓNICA DA TERCEIRA GUERRA MUNDIAL - MÚLTIPLOS TIROS NO PÉ

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/03/cronica-da-terceira-guerra-mundial.html

CRÓNICA DA TERCEIRA GUERRA MUNDIAL - Hipocrisias... que nos podem matar

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/03/cronica-da-terceira-guerra-mundial_13.html



terça-feira, 17 de setembro de 2019

QUEREMOS REALMENTE NOVAS GERAÇÕES CRIATIVAS, ORIGINAIS E CAPAZES DE AUTONOMIA?


O visionamento de um vídeo de entrevista com o Prof. Richard Wolff, um celebrado economista e professor universitário dos EUA, sobre o sistema classificativo/ notação, pelo qual passam inúmeros alunos em todos os graus de ensino, que os arrumam em «casas» de acordo com a «avaliação» que professores fizeram deles, dá-nos apenas um aspecto, mas um aspecto muito sintomático, de como funciona - realmente - a instituição escolar.
Mas - para além da instituição escolar - na sociedade também, nas empresas, na função pública, etc. o papel da classificação dos indivíduos vai muito além do trivial de «separar os competentes e os sabedores, dos menos adaptados». O problema é que aquilo que este tipo de ensino faz, nada mais é que internalizar as desigualdades, atribuindo o «sucesso» e o «fracasso» sempre ao indivíduo, visto como uma espécie de máquina de responder a testes, ou de fazer os trabalhos mais apreciados pelos seus avaliadores. O controlo das pessoas é assim máximo, pois a instituição no seu todo (e até as pessoas individuais que se sentam em lugares de comando e de selecção) decide quem, como e quando... Decide se determinado indivíduo vai, ou não, entrar como estudante ou empregado/a. Obviamente, as pessoas sabem que assim é: todas mimetizam os gestos, recitam as fórmulas encantatórias, etc. que passam por «saberes». No domínio da realidade nua e crua, estão de facto a mostrar até que ponto vão a extremos de absurdo para conseguirem o que pensam ser a sua «tábua de salvação». 
Entregam-se nas mãos de avaliadores, entregam-se para serem avaliadas, ou seja classificadas, seleccionadas (eventualmente) para... para... serem exploradas! 
Elas sabem todas isso, de uma forma confusa, ou até de forma perfeitamente lúcida. Não importa! 
- Estão convencidas de que não existe outra escolha, de que não existe outro caminho para singrar, para ter o seu pequeno quinhão, que lhes permitirá sobreviver e - talvez -constituir família! 
Elas darão ao empregador o seu trabalho, a sua energia, o melhor delas próprias, a troco de um bocado de «pão», mas tudo é virado do avesso, para que se sujeitem a fazer o que, de outra maneira, seria considerado indigno fazerem. Alguém se submeter a escravatura, a ser propriedade de outros, será algo invejável? 
- Pelos vistos sim, pois há imensa gente jovem, saída das classes médias ocidentais (e não só) que se submete voluntariamente, em troca de um diploma, de um certificado que diz (no sub-texto) «Fizeste tudo aquilo que consideramos necessário para nos garantir a tua conformidade com a norma, tua submissão,tua aceitação acrítica do sistema, tua disponibilidade infinita para seres explorado/a e agora damos-te este certificado/diploma, para que vás competir com outras pessoas como tu, por empregos em que os lugares estão disponíveis, não para os criativos, não para os originais, não para os sérios trabalhadores, mas para pessoas submissas como tu».
As pessoas só se submetem, porque lhes deram uma matriz falsa (a «meritocracia») que lhes impede de VER a sua condição de exploradas, de servas ao serviço de um semi-deus qualquer, seja numa empresa, ou no Estado...».

É isto que esta sociedade faz, aos seus próprios filhos e filhas. 
Além disso, as pessoas individualmente, sempre com óptimas autojustificações, tentam «furar» os princípios e pressupostos das tais «regras» de competição, através da cunha, da corrupção, do compadrio, do nepotismo... 
A existência generalizada deste fenómeno da corrupção em todas as regiões geográficas e em todas as camadas sociais, mostra como é impossível de reformar o sistema por dentro, com «reformas» para deixar tudo o resto intacto!
Qual a alternativa?
Há a capacidade de auto-organização dos indivíduos, quer em associação formal ou informal. Há a possibilidade de ser membro da socidedade, de não se ser um(a) marginal, sem no entanto cair debaixo do jugo do novo feudalismo. Mas, isso implica analisar até que ponto nos baixámos, vendendo-nos (e vendendo nossos filhos e filhas) ao moloch, ao deus dinheiro/deus lucro. 
Se alguém reflectir bem sobre como se chegou a este ponto, se compreender quais os mecanismos que perpetuam as nossas cadeias, talvez seja muito mais fácil do que parece, esse alguém construir alternativas, aqui e agora, que funcionem e que tenham viabilidade económica e social. 
O medo de falhar é inibitório e existe muita gente que não consegue ter confiança na sua própria energia, embora saiba que tem energia suficiente para ser explorada e dar o seu trabalho por uma soma de «papel» ou de dígitos electrónicos... 

O processo de apoderamento é complexo e longo: eu assimilo-o ao tratamento de um adicto de «drogas duras», que precisa de apoio. 
Mas, à diferença do que é comum com a adicção «química», o processo de libertação psíquica em relação ao sistema, pode fazer-se sem que restem sequelas no paciente. 

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

EPIDEMIA DE OPIOIDES

O verdadeiro rosto da «América»

                 
A EPIDEMIA DE OPIOIDES EXPLICADA: 

Ouve este podcast* em que, na 2ª parte, se explica a causa desta epidemia de adição e mortes causadas por «overdose», um excelente diálogo entre o Prof. de economia Richard Wolff e a Dra Harriet Fraad, psicoterapeuta. 

Muitos factos são simplesmente omitidos pela media prostituta, o que permite a continuidade do negócio de morte.

Portugal é várias vezes referido como exemplo a seguir em oposição ao que se passa nos EUA. 

Esperemos que eles não tenham sobrevalorizado o bom resultado das políticas de Portugal no domínio de combate às toxicodependências.

* link para aceder ao podcast
http://hwcdn.libsyn.com/p/0/e/6/0e6a4ddba9cbd64b/Econ_Update_PODCAST_2018.01.11.mp3?c_id=18603396&expiration=1516351449&hwt=0ae5baf96efe14fb5202140461e11dea

Videoclip do diálogo sobre opióides:




A reportagem da cadeia FRANCE24 abaixo:


                                

Os analgésicos opioides foram sendo aprovados por pressão da indústria farmacêutica, sendo esta responsável por estudos falsificados, ou cujos resultados não tinham sido revelados na íntegra. Soma-se publicidade enganosa, um contexto de crise (valores,  família, sociedade...) e as pessoas começaram a consumir e ficar aditas a essas drogas legais. 
Agora, mata por «overdose» 70 mil por ano e causa um número de aditos da ordem de dois milhões, número que peca por defeito.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

ECONOMIA LOUCA

«QUANTITATIVE EASING», «TAXAS DE JURO NEGATIVAS» E «QUANTO PIOR, MELHOR» 



POUCAS VEZES TENHO OUVIDO UM DISCURSO MAIS CLARO SOBRE O ESTADO DA ECONOMIA NOS EUA E NO MUNDO.
Curiosamente, o Prof. Richard Wolff, economista marxista, apresenta um ponto de vista claramente de «esquerda» e anti-capitalista e corresponde em parte à análise dos que estão bastante à direita, os libertarianos, que de facto terão mais tendência para votar Trump.
ESTAMOS TODOS REFÉNS DUM MUNDO CAPITALISTA ENLOUQUECIDO, DUMA CRISE CAPITALISTA GLOBAL, SEM ESPERANÇA DE UMA QUALQUER MUDANÇA REVOLUCIONÁRIA. APENAS PODE HAVER UM REFORÇO DO AUTORITARISMO, PELO MENOS NO CURTO-MÉDIO PRAZO.