From Comment section in https://www.moonofalabama.org/2024/03/deterrence-by-savagery.html#more

The savagery is a losing card. By playing it the US and the West are undercutting every ideological, normative and institutional modality of legitimacy and influence. It is a sign that they couldn't even win militarily, as Hamas, Ansarallah and Hezbollah have won by surviving and waging strategies of denial and guerilla warfare. Israeli objectives have not been realized, and the US looks more isolated and extreme than ever. It won't be forgotten and there are now alternatives.
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terça-feira, 28 de setembro de 2021

[Yuja Wang] «Gretchen am Spinnrade» de Schubert / Liszt (e outras peças)

Esta transcrição pianística de Liszt, sobre um Lied muito célebre de Schubert, deve ser escutada no contexto literário que enforma a peça. Sobretudo, deve-se ler a versão original, com os versos do «Fausto» de Goethe, uma passagem em que Margarida (Gretchen) está na roda de fiar (Spinnrade).
Em cada peça [Gretchen am Spinnrade, Auf dem Wasser zu singen, Erlkönig] apresentada neste vídeo, Yuja Wang dá-nos uma interpretação leve, expressiva e totalmente adequada ao contexto emotivo/musical.



sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Grigory Sokolov : Schubert Impromptu Nr. 2 Mi bemol maior


 Uma das peças mais maravilhosas do reportório romântico. Schubert está muito pouco interpretado, actualmente. Acho que é totalmente injusto. 
É verdade que esta peça, em particular, exige uma execução de grande limpidez e rigor. Repare-se que o andamento, embora rápido, não é como duma «corrida de velocidade». A justeza do tempo é fundamental para traduzir a ideia do compositor.
A interpretação de G. Solokov é exemplar nestes aspectos. Mas, além disso, junta-lhe a criatividade própria de um grande mestre: transforma cada frase em algo sublime. 

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Sumi Jo interpreta «AN DIE MUSIK» de SCHUBERT



Sumi Jo possui uma voz excepcional, com uma gama extensa e uma grande riqueza de timbre. 
Aprendi a apreciá-la ouvindo um CD que me foi oferecido há muitos anos: «Journey to Baroque». 

Esta versão do lied de Schubert é muito boa, embora existam várias outras que poderia ter seleccionado. 

                                
                                     Manuscrito de «An die Musik» (*)
 
                               (*https://en.wikipedia.org/wiki/An_die_Musik)

Abaixo, a letra (*)  em alemão e tradução em inglês:

Original GermanEnglish Translation
Du holde Kunst, in wieviel grauen Stunden,
Wo mich des Lebens wilder Kreis umstrickt,

Hast du mein Herz zu warmer Lieb' entzunden,
Hast mich in eine beßre Welt entrückt,
In eine beßre Welt entrückt!
Oft hat ein Seufzer, deiner Harf' entfloßen,
Ein süßer, heiliger Akkord von dir,

Den Himmel beßrer Zeiten mir erschloßen,
Du holde Kunst, ich danke dir dafür,
Du holde Kunst, ich danke dir!
You, noble Art, in how many grey hours,
When life's mad tumult wraps around me,

Have you kindled my heart to warm love,
Have you transported me into a better world,
Transported into a better world!
Often has a sigh flowing out from your harp,
A sweet, divine harmony from you

Unlocked to me the heaven of better times,
You, noble Art, I thank you for it,
You, noble Art, I thank you!                                       

sábado, 26 de maio de 2018

CHOPIN: FANTASIA IMPROMPTU


O impromptu é uma forma que pretende simular o improviso ou que é derivada do improviso. 
O que me fascina neste tipo de música é a sua adequação ao piano. 
Schubert também escreveu peças notáveis, designadas por «impromptu». 
Porém, sendo Chopin o mais notável compositor para piano de todos os tempos, segundo o meu gosto subjectivo, é com imenso prazer que eu oiço esta composição. 

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

[NO PAÍS DOS SONHOS] SCHUBERT «ARPEGGIONE SONATA»


Uma rapsódia de melodias, umas inquietas outras serenas, trotando na sua cabeça. 
Não se podia levantar da marquise onde estava deitado, o corpo hirto, os braços ao longo do tronco, todo coberto por um pano de linho branco. 
Ouvia vozes que conferenciavam, a poucos metros, mas não distinguia as palavras, nem sabia identificar seus autores.
As palavras não tinham sentido, quaisquer que fossem; não fazia sentido, senão a melodia sublime que emanava do âmago. 
Como que chamando a sua alma para o alto, declinando todo o carinho que pode possuir uma voz de mãe, de abraço terno e caloroso, mas sem nostalgia... desse "eu", que deixava para trás; ele seria em breve cinza; já nada restaria da entidade corpórea senão a concha, vazia do espírito que a habitara.
Não havia regresso à vida, nem havia morte; a alma estava a ser transportada para uma nova dimensão. 
A serenidade que ressentia, não era penosa ou pesada. 
A analogia musical surgia como a única possível. Cada nota musical era como que uma descoberta eterna,  revelação, desvelar de antigo segredo. 
Vibração, onda, frequência... todo o Universo, afinal, se abria e acolhia este Ser, o verdadeiro Ser transcendente.


quarta-feira, 8 de março de 2017

HOMENAGEM A SUMI JO

Sumi Jo, soprano lírica de nacionalidade Sul Coreana, encantou os palcos do mundo inteiro com sua voz versátil e impecável. 

Do «Beijo» de Arditi, ou da Aria «Sposa Son Disprezzata» de Vivaldi da ópera Bajazet, até ao tango «Besame Mucho»...um constante prazer auditivo.







                                         



Uma grande artista dedica em palco o Ave Maria de Schubert ao Pai, recém falecido



sexta-feira, 13 de maio de 2016

[NO PAÍS DOS SONHOS] «Impromptu» em Lá bemol maior, Op.90 D.899, nº4 de Schubert


[O impromptu, como o nome o indica é, na origem, um improviso. Estes improvisos transcritos de Schubert têm o dom de, magicamente, nos restituir a atmosfera dos serões vienenses.
Não sei se este é o impromptu que melhor faz vibrar a corda sensível dos outros. Mas, certamente no que toca á minha pessoa, quando o oiço, é impossível não começar a sonhar acordado:]
- Sonho que estou sentado à lareira de uma casa burguesa, está uma primavera fria - neva lá fora. Uma jovem está ao piano, de costas para mim, com um xaile de lã axadrezada e executa com nonchalance este impromptu.

O professor, um jovem com uma casaca escura e gravata branca, de pé no lado esquerdo da executante, ligeiramente inclinado, segue a interpretação lendo a partitura, uma mão pronta, ao canto da mesma, para virar a página.