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terça-feira, 12 de dezembro de 2023

GUERRA ISRAEL/PALESTINA. LEIAM THIERRY MEYSSAN & JONATHAN COOK

 Desde os primeiros dias desta guerra de extermínio dos sionistas contra a população de Gaza, que tive a intuição do que se estava realmente a passar ajudado, é certo, por leituras muito esclarecedoras, algumas vindas do interior do Estado de Israel e outras de analistas com decénios de contactos com o Médio-Oriente.

Thierry Meyssan tem sido um dos poucos que nos ajuda a compreender as verdadeiras intenções, sabendo que interesses estão em jogo. Outro jornalista, que tem informado com verdade sobre da luta palestiniana, é Jonathan Cook. Ele tem também denunciado os planos de «limpeza étnica» dos palestinianos, pelo poder israelita.

O povo palestiniano tem sido sacrificado por interesses sórdidos. A operação de «limpeza étnica» foi planificada de longa data. Neste ano de 2023, uma camarilha de bandidos tomou o governo. Fizeram um golpe de Estado, desde o interior do próprio Estado. Mudaram a constituição e subverteram a legalidade, para dominar totalmente o panorama político em Israel, suprimindo as vozes de oposição. 

No Ocidente, a média corporativa dedicou-se a apresentar a situação  de 7 de Outubro passado, como se fosse «um trovão em céu azul». Como se Israel fosse a vítima dum ato terrorista horrendo do Hamas:  "Israel, Estado «democrático», selvaticamente agredido e que precisava defender-se". Porém, mesmo em círculos europeus ou norte-americanos próximos dos governos,  a continuação do massacre sistemático do povo de Gaza causa inquietação, não por sentimentos humanitários genuínos, mas porque querem dissociar-se da imagem hedionda deste genocídio. 


    Prisioneiros palestinos, mantidos quase nus antes de enviados para tortura

Para quem tiver um mínimo de retidão e sentido de justiça, os poderes ocidentais - a começar pelos EUA e a continuar pela UE - são mais do que coniventes pelo crime perpetrado pelo governo de Israel: São mesmo coautores, pois sabendo exatamente para que servem as bombas e as armas fornecidas ao exército israelita, continuam os envios, enquanto choramingam apelos para «moderação» dos genocidas! 

São já vinte mil mortes de civis, nesta Nakba nº2

O Ocidente, no seu conjunto, está moralmente morto. No futuro, podem tentar obliterar a memória desta cruel mortandade mas, o facto em si, é indelével e nunca será esquecido pelas presentes e futuras gerações, em todo o mundo árabe e não apenas da Palestina.

sábado, 26 de outubro de 2019

CRIMINALIDADE: A FACE ESCONDIDA DA GLOBALIZAÇÃO



Xavier Raufer é criminólogo: esta entrevista, em francês, está centrada sobre o seu livro. 
Fala na entrevista seguinte - em especial - nos terroristas djihadistas do Estado Islâmico: https://www.youtube.com/watch?v=YE6eTOJMKB4

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

TIROTEIO NA FLORIDA - MEDITAÇÃO - MAKE IT RAIN




MEDITAÇÃO

Nos EUA - Florida, mais uma vez, um jovem sem apoio, sem família, sem cuidado torna-se - num instante - o vector dum massacre. 
Quantas e quantas vezes vemos/ouvimos histórias aterradoras de tiroteios em escolas ou outros locais públicos nesse país, a tal «Indispensable Nation»? 
- Insistir em não ver o problema que está na raiz dos massacres, ou seja, a profunda disfunção social, que envolve perda de referências dentro da família, ou famílias desestruturadas? Querem ignorar o facto essencial de se tratar de uma sociedade em que se acha «ok» que quem não paga seguro, não tenha direito a uma assistência e apoio na doença?
- Sociedade e governantes sem compaixão verdadeira, sim, são responsáveis pelas guerras distantes e pelos sucessivos episódios de massacres «ao domicílio»... Mas, claro, é muito mais conveniente «culpar» o instrumento do crime ... pelo crime!
Todas as facas deveriam ser banidas! Há muitos crimes em que são usadas facas! Se não é assim, porque razão querem banir o porte de arma legal? 
Será para prevenir o crime? Ou o objetivo é ...outro!?


                                                  ED SHEERAN - MAKE IT RAIN

terça-feira, 3 de outubro de 2017

DE CADA VEZ QUE OCORRE UM MASSACRE...

SEJA NOS EUA, SEJA ONDE FOR, AQUILO QUE ACONTECE É QUE PESSOAS INOCENTES  são cobardemente massacradas.

Mas, para além da tragédia humana, deveríamos ter um espírito crítico, pois essas ocorrências são muito suspeitas: 
- Um atirador isolado consegue atirar a matar para uma multidão, a meio quilómetro de distância, durante esses fatídicos 10 minutos, de um 32º andar de um hotel? 
- Um homem sem antecedentes criminais de qualquer espécie,  comete um  crime assim premeditado? 
- Escolhe um sítio com o qual está bastante familiarizado, parece que ele era um jogador frequente em Las Vegas? 
- Apesar das câmaras de vigilância que há no hotel em causa, consegue transportar 10 armas de fogo para o quarto?

A lista de interrogações é muito maior do que os dados biográficos que são veiculados a conta-gotas por uma média cúmplice de todo este Carnaval sangrento, pois esconde a realidade dos factos. A começar pela enorme inverosimilhança de um indivíduo de 64 anos, sem quaisquer antecedentes se lembrar (?) de fazer uma coisa destas. Uma das coisas elementares numa investigação policial é o motivo do crime. 
Claro que - convenientemente - o (suposto) autor da matança se suicidou, dizem eles, antes de a polícia ter arrombado a porta do quarto do hotel. 

Mas e se as coisas não tivessem sido exatamente assim? E se o homem tivesse sido morto quando um grupo de atiradores irrompeu no quarto e só então começou  tiroteio causando os mortos no concerto, lá em baixo? Como profissionais, eles podem muito bem ter planeado a sua saída do local, sem dar nas vistas... 
Uma das coisas mais chocantes é que nestes casos todos, o que efetuou o crime nunca sobrevive, morre sempre de suicídio ou pelas balas da polícia. Não há portanto lugar a julgamento, com a possibilidade do acusado falar «demais», de dizer algo inconveniente sobre cumplicidades insuspeitas, para ficar registado num processo e julgamento. 

A grotesca farsa de atribuir às armas o papel que cabe aos indivíduos, mesmo admitindo que estes «patsys» sejam, eles próprios, os que premiram o gatilho, deixa-me sempre com o sentimento de que se trata de montagens, de formas que o Estado e os seus lacaios têm de desviar a atenção do público: Não são as facas... responsáveis pelos crimes causados com facas; porque motivo seriam as armas de fogo responsáveis por isso, afinal? 

Na verdade, a sociedade americana é uma sociedade psicopática. Os doentes mentais estão muito pior tratados, que noutros países «ocidentais». É frequente serem medicados com psicofármacos e depois deixados a eles próprios, sem qualquer acompanhamento. Muitos, deixam subitamente de tomar medicamentos, substâncias psicotrópicas, causando uma psicose induzida pela retirada da substância. Estas drogas medicamentosas têm semelhanças - ao nível dos mecanismos de ação - com «droga», no sentido vulgar do termo: causam adição e síndrome de privação.
  
Quer seja a alucinação de um psicopata cujo tratamento foi interrompido, ou uma montagem policial (e/ou de agências ao serviço do Estado profundo), o certo é que estes banhos de sangue têm sido regulares, causados por cidadãos dos EUA, sem ligação conhecida com redes terroristas de qualquer espécie.

Afinal, estes casos acontecem com imensa frequência nos EUA, mas em mais nenhum outro país do mundo: num país como o Iraque, por exemplo, as mortes são causadas por atentados terroristas, com motivação política, ao fim e ao cabo. 

Existem muitos países do mundo em que o número de cidadãos que possuem armas e andam com elas é ainda maior que nos EUA. Por exemplo, na Colômbia ocorrem mortes frequentes, mas causadas por ajustes de contas, relacionados com o tráfico de droga. Nunca são massacres completamente destituídos de motivação aparente, como se verifica nos EUA. 

De facto, este país violento trata de modo violento, não apenas os povos que submete, como cidadãos dos EUA que não estão de acordo ou incomodam o Estado profundo. Há uma cultura de violência política e social entrincheirada na cultura americana, que não é de agora. Basta pensar nos assassinatos de presidentes, políticos, sindicalistas, líderes cívicos e religiosos, pessoas comuns perseguidas e imoladas por causa de sua etnia ou posições políticas (ou ambas).