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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

MAIS UM EPISÓDIO DA IIIª GUERRA MUNDIAL (*)



Esta Guerra Mundial, não declarada, não reconhecida como tal, situo o seu início a partir da chamada «guerra do Kosovo», ou seja, da afirmação de poder dos americanos e da NATO, para destruir os últimos focos de resistência na Europa à ortodoxia neoliberal. Este crime de guerra hediondo, foi seguido por muitos outros. 

Como é sabido, antes do monstruoso 11 de Setembro de 2001, já estavam planificadas guerras e invasões de 7 países no Médio Oriente. 

O golpe de Maidan (2014), na Capital da Ucrânia, era dirigido contra a Rússia, considerada a maior inimiga do Império. Segundo planos e opiniões nada secretos os «estrategas» de Washington e os seus think-tanks de neocons queriam, não apenas o fim da URSS, mas também o desmantelamento da Federação Russa. 

Daí, toda a estratégia de avanço da NATO para as fronteiras russas, ao longo dos anos, acrescentando mais e mais países da Europa de Leste ao clube dito «atlântico». Os estados ex-soviéticos ou ex-Pacto de Varsóvia, foram assim transformados em guarda-avançada, no lento cerco. Isto em preparação do ataque final e desmembramento do próprio território russo. 

Estes factos eram evidentes e o barulho mediático tentando fazer de Putin um novo Estaline ou Hitler, foi apenas uma estratégia de propaganda de guerra, junto da opinião pública sempre crédula, porque sujeita a técnicas de lavagem ao cérebro. 

Na verdade, estas técnicas têm funcionado demasiado bem. Fiquei inquieto, há dois anos atrás, quando as pessoas, em grande parte do mundo e especialmente na Europa, aceitaram sem mais a ordem de prisão coletiva: «lockdown» é um termo que designa uma situação de castigo coletivo; quando os presos são fechados nas celas da prisão, por terem sido «indisciplinados». 

Isto funcionou tão bem que temi, na altura, que a «elite» se sentisse audaciosa o suficiente para lançar a outra fase do seu plano. Aí está ela; a guerra total! Agora, já não guerra híbrida, nem guerra económica. De agora em diante, estamos em guerra total.

É que nós somos «gado» e eles, os que nos dirigem, é que detêm o poder sobre nossas vidas! A democracia, é como um cenário, no teatro: enrola-se, depois do drama representado em palco. Agora, o cenário é outro; porque a peça representada chama-se «democracia totalitária», o simulacro das instituições da democracia liberal, com a ditadura fascista em marcha. 

Como tenho vindo a avisar, as situações acontecem, também porque o capitalismo depredador e parasitário, que resulta da chamada financeirização, chegou aos seus limites. Para disfarçar a crise profunda, o colapso das economias, os «donos do Ocidente» não encontram nada melhor que uma guerra, dizem eles que «a guerra é a saúde das nações»!

- Nações e povos do mundo, acordem! não se deixem mais manipular, seja por quem for.*

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PS1: Veja AQUI a edição do dia 24-02-2022 da crónica quotidiana pelo analista em geopolítica Alexander Mercouris. Penso que ele é rigoroso, as suas hipóteses são cuidadosamente separadas do relato dos factos, parece-me uma fonte interessante e não enviesada.

PS2: Willy Wimmer, na altura vice-presidente da OSCE, confirmou que foram dadas «garantias» à URSS, de que não haveria expansão para Leste da NATO, seu testemunho pode ler-se na notícia de RT:  https://www.rt.com/russia/549961-west-nato-expand-willy-wimmer/

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(*) Numa situação deste tipo, não há só um lado culpado: todos os lados têm culpas. Mas o que importaria mais era que todos nós, independentemente da nacionalidade, etnia, simpatias partidárias, ideológicas, etc. mas com sentimentos humanitários, apelassem para o governo do seu país, no sentido de propor um cessar-fogo, seguido de uma trégua permanente, seguida de conversações (sérias) para uma paz efetiva no continente europeu. Paz significa, respeito pelas fronteiras reconhecidas pela ONU, respeito pelos compromissos assumidos (por exemplo, não expansão da NATO, prometida aos governantes russos de 1991 e posteriormente). Significa retirada e garantia de não instalação de sistemas capazes de transportar mísseis nucleares. Manutenção de todos os canais diplomáticos abertos e promessa firme e por escrito, dos responsáveis de não recorrerem a pressões, muito menos a ameaças de guerra, para a resolução dos diferendos.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

ONDE ESTÁ O VERDADEIRO PODER, NOS EUA?

The Reign of Propaganda

Para evitar o holocausto nuclear, o mundo tem de deixar de estar hipnotizado, sujeito a lavagem ao cérebro pela média ocidental.


Ela própria é propriedade e agente directa dos grandes interesses que estão realmente a governar o mundo, por detrás da cena. Não, não se trata de mais uma «teoria da conspiração»! Não se pode realmente compreender nada do que se passa, se tomarmos como certo e seguro tudo o que os governos e a média regurgitam diariamente como «verdades», para consumo das massas.
Infelizmente, as pessoas estão inconscientes da manipulação. Esta só pode ter efeito, se as massas estiverem completamente inconscientes de que são manipuladas, nos seus sentimentos, nas suas opções, nas suas escolhas... É condição para a manipulação existir e continuar.
Outra condição, é a enorme catadupa de futilidades, de falsas notícias, de intrigas e coscuvilhices das «stars», satisfazendo a humana mas vã curiosidade das pessoas pela vida privada das celebridades. Esta catadupa implica que a mente das pessoas é constantemente distraída, desviada dos assuntos com real impacto nas suas vidas, desviada de se interessar por aquilo que verdadeiramente importa. A ignorância gera a indiferença, a qual, por sua vez, gera a impotência.
Outra tática que resulta é o efeito de familiaridade, que joga ao nível das estruturas profundas: um tipo que brinca, que goza com a sua própria imagem, «não pode ser mau tipo»... todos conhecemos as palhaçadas do Obama, por exemplo. É assim que se tornam «próximos», é assim que os vemos, como nossos conhecidos, vizinhos,  colegas... Este truque, ou ilusão de estarmos próximos destes personagens, de que temos uma certa intimidade com eles, induz as pessoas, não apenas a aceitar, mas a amar quem esteja no poder.  


A segunda coisa que o mundo tem de compreender, para evitar o holocausto nuclear, é de que não é uma estrutura simples e visível, a pirâmide do poder em Washington.

O poder político do presidente dos EUA esteve sempre fortemente condicionado pelo chamado «Estado profundo». Uma medida, seja ela qual for, para ser implementada (ou não), não depende em exclusivo da vontade presidencial ou do Congresso, mas da boa ou má vontade, daquilo que for compreendido como «o interesse nacional» pelos milhares de altos funcionários não-eleitos, da CIA e do Pentágono, até às múltiplas agências do Governo Federal.
Tem sido muito revelador, neste contexto, o que se tem passado desde a eleição de Donald Trump como presidente dos EUA. Tem havido uma guerra surda contra ele, do «Estado profundo», fazendo obstáculo e distorcendo todos os aspectos da sua política. O objectivo - mais ou menos confesso - é o do seu derrube, porque ele não está de alma e coração alinhado e cúmplice com os interesses da «elite» política que tem dirigido os destinos do país mais poderoso do planeta.
Por sua vez, esta mesma «elite» política e mediática é serventuária da «elite» das corporações. Aquela é beneficiada pela generosa contribuição dos lóbis constituídos pelos grandes interesses corporativos. São eles que determinam se um político é eleito ou não. Muito antes de se contarem os votos, contam-se os (milhões de) dólares. É quase certo que, quem conseguiu arrecadar a maior quantidade de dólares em fundos de campanha, será o candidato eleito.


Se não tivermos em conta este conjunto complexo e obscuro de relações, formando uma teia inextricável, não conseguiremos contextualizar as notícias da media, ignorando tudo do jogo que se desenrola por detrás do pano de cena.
Mas podemos deixar instantaneamente de ser manipulados, se compreendermos processos dessa manipulação.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

DESTRUIÇÃO DO VALOR DAS MOEDAS-PAPEL

Leia na íntegra  aqui o notável artigo de Egon von Greyerz, um especialista em metais preciosos, gerente de uma instituição que armazena ouro e prata fora do sistema bancário, em cofres seguros. Tem transmitido aos seus clientes e ao público em geral a noção da historicidade do que chamamos «dinheiro», mas que deveríamos chamar «divisas», pois não repousa sobre nada senão a promessa do governo que emitiu a respectiva divisa. O termo latino «fiat» na expressão «fiat money» quer dizer isso: o que garante seu valor é meramente um acto de fé. Mas fé em quê? Na palavra do governo....
Abaixo, vejam um quadro* do referido artigo, que poderá dar-nos uma ideia sobre o que está verdadeiramente em jogo e quem vai ser ganhador e perdedor do propalado «reset». 

A elite começou há muito a converter parte da sua fortuna em metais preciosos. 
Não me surpreende, porém, que seus escribas de serviço (em faculdades de economia ou em jornais económicos) se esmerem a difamar o ouro e lhe atribuam responsabilidades nas disfunções de sistemas monetários passados, que ele claramente não tem. 
A cegueira ideológica de pessoas que assimilaram acriticamente uma espécie de vulgata do keynesianismo é vista com agrado pelos muito ricos, para manterem controlo sobre o sistema. Assim, as multidões continuarão a acreditar no sistema financeiro presente e em toda a economia especulativa que ele suporta, não vendo como relevante fazer precisamente aquilo que eles, muito ricos, fazem com o seu próprio património, em tempos de crise: salvaguardá-lo em bens não financeiros: ouro e prata (mais fáceis de transaccionar e transportáveis), imobiliário, terras agrícolas, joias, obras de arte, objectos de colecção... 

(*) 

Egon von Greyerz Warns £, $, €, & ¥ Will Be Worthless Within 5 Years, Gold $10k & Silver $500 GUARANTEED


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A perda inelutável de valor das moedas, nomeadamente do dollar, que funciona como a moeda de reserva mundial, tem como corolário a hiperinflação. 
A inflação monetária pelos bancos centrais emissores, sobretudo desde a crise de 2008, tem beneficiado uma pequena elite, detentora do capital financeiro, que tem tido acesso a empréstimos com juro próximo de zero. Com um privilégio desses, não é arriscado jogar na bolsa e comprar títulos, muitas vezes da própria empresa, para inflacionar a sua cotação. 
Esta hiperinflação está confinada aos domínios da especulação financeira, traduzindo-se em bolhas que acabarão por rebentar. Isto, tal como eu explicava num artigo deste blogue, não se observa agora nos artigos de consumo corrente, não passou ainda de «Wall Street» para «Main Street». Por isso, as pessoas estão completamente despreocupadas, pois não vêem nada parecido com uma hiperinflação no horizonte.
Porém, deveriam estar, pois este género de hiperinflação ocorre assim que os agentes económicos perdem confiança na moeda-papel. Se os bancos centrais estão apostados em fazer diminuir o valor das divisas que emitem, chegará o momento em que essa emissão de moeda (hiperinflação monetária) se irá traduzir na completa perda de confiança da parte dos diversos intervenientes na economia. 
Foi assim com a hiperinflação na república de Weimar (Alemanha, 1922-1923) com o dollar do Zimbabwe (que, quando lançado, estava em paridade com o dollar US), com a crise da Argentina, com a crise venezuelana, etc... Simplesmente, os agentes económicos (internos e externos) deixam de ter confiança no governo (no sistema emissor de papel-moeda), na sua capacidade de pagar integralmente as dívidas. 
Nessa altura, muita gente fica completamente arruinada, de um dia para o outro. Tal acontece, porque o fenómeno da hiperinflação não é de evolução progressiva, que vai aumentando linearmente: a hiperinflação é um fenómeno exponencial, ou seja, a progressão, com o tempo, é geométrica. Num ápice, o valor do dinheiro é completamente destruído.  

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

A GESTÃO DAS CRISES PELA ELITE

A elite do poder e do capital só tem uma verdadeira preocupação: sobreviver!

A técnica apurada de lançar sucessivos casos com que entreter a opinião pública, generosa, mas crédula, tem-se verificado nos últimos tempos... basta pensar em toda a histeria inflamada pela media (ao serviço da elite) em torno da eleição de Trump, ou nas inúmeras reportagens sobre os refugiados que são retidos nas fronteiras da Europa (refugiados causados pela destruição de países, pela NATO e seus aliados do Estado Islâmico, Al Quaida, e outros... como está mais que provado).
Assim a extrema direita ou extrema esquerda têm «água para o seu moinho»... Mas o principal não é colocado nas primeiras páginas dos jornais! Isso é cuidadosamente mantido nos segmentos de negócios e nas publicações especializadas em finanças. Falo do maior ataque à liberdade nos países «ocidentais», mas que ninguém considera como grave. O plano agora até já é oficial, na UE, mas não emociona as «massas» entretidas com causas humanitárias que parece terem sido infladas a preceito para que não olhem para onde deveriam olhar!

Trata-se de banir o «cash», o que já está em curso pela impossibilidade de se pagar somas em «cash» para além de um certo montante, variando de país para país. A fase seguinte é o desaparecimento de notas de elevado valor. Veja-se o caso da Índia; funcionou como balão de ensaio.
A oligarquia que nos rege diz que se trata de banir o «cash» para evitar a evasão fiscal e melhor lutar contra o terrorismo. Esta falsidade já foi desmontada por mim aqui, assim como por outros autores, porém este assunto não tem eco nenhum nos media, porque o que se vê são transcrições acríticas das decisões das «autoridades monetárias e outras». Volto a insistir porque quando os poderes apresentam uma coisa como sendo em benefício da população é preciso desconfiar. Neste caso há vastas razões fundamentadas de desconfiar, pois a luta contra a evasão fiscal é simplesmente uma anedota, estes anos todos, em que os muito ricos (incluindo governantes) têm contas off-shore em paraísos fiscais, com pleno conhecimento das autoridades fiscais, policiais e judiciais!
 Quanto ao combate ao terrorismo: acabem com o apoio em armas, material, fundos etc. ao ISIS e outros grupos e deixem de chamá-los «rebeldes moderados», podiam ter feito isso desde 2014 pelo menos, teriam evitado a tragédia da Síria. Já agora, expliquem-me porque votaram a Arábia Saudita (culpada de crimes de guerra contra os civis no Iemen!) para presidir à comissão dos direitos humanos da ONU??? 
São «pequenos» factos como estes que lhes «destapam a careca»... espero as pessoas de boa fé deixem de ser enganadas!
O problema de a totalidade das transações ser feita electronicamente é o seguinte: os governos vão ter um controlo a 100% SOBRE O QUE CADA CIDADÃO FAZ OU DEIXA DE FAZER. Ou seja, o sonho molhado de qualquer TOTALITARISMO. Pior ainda: vão poder «matar economicamente», bloqueando o  acesso às SUAS contas bancárias, qualquer indíviduo suspeito de «terrorismo»: pode ser qualquer pessoa, basta uma denúncia anónima... Tu, leitor/a, podes estar a ser discretamente investigado/a, as tuas contas devassadas, os teus mails lidos, os teus telefonemas escutados...sem saberes rigorosamente nada sobre isso.

Esta mortal ameaça à liberdade está a pairar sobre todos nós, assim a elite globalista terá maior controlo, garantindo a transição para o GOVERNO DA NOVA ORDEM MUNDIAL.  
É certo que eles não o instalam de uma só vez, este processo está em curso... fazem-no discreta e camufladamente.