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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

ONDE ESTÃO AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS DE QUE OS ATIVISTAS TANTO FALAM???

       Um diz: «a era glaciar está a acabar»; o outro responde «deve ser da nossa culpa»
 

A histeria do clima tem sido um ponto corrente de atenção social pelo menos desde os anos 1980. Nos passados 40 anos, os países ocidentais têm sido bombardeados incessantemente com propaganda alarmista e previsões de cataclismo ambiental. Muitas pessoas - durante os seus anos de formação enquanto crianças e adolescentes - têm sido doutrinadas com histórias de terror – Um mundo onde a subida do nível dos oceanos é de centenas de metros e onde as massas terrestres são engolidas pelas ondas. Um mundo onde as temperaturas, subindo exponencialmente, criam um desregulamento da meteorologia, enquanto milhões morrem devido a furacões, tornados, inundações e secas.  

 

Como muitos de nós sabemos agora, todas essas alertas acabaram por se revelar falsas. Os glaciares e as calotas de gelo polar nunca derreteram.  A terra não está recoberta pelos mares. A fome, hoje, é resultante de desastre económico, não de desastre ambiental. Entretanto, a maioria das espécies em risco não desapareceu do planeta. Mas os cientistas climáticos, arrebanhando biliões de dólares de financiamento dos seus governos e os «grupos de reflexão» globalistas, continuam a dizer que o Apocalipse Climático está a chegar; eles estiveram enganados durante 40 anos, mas nós deveríamos confiar neles, agora. O debate «está concluído» dizem eles e nós devemos confiar nos «peritos». 

 Mas onde está e evidência desta crise climática, de que cientistas bem financiados e ativistas continuam a falar? Onde estão os efeitos no clima? Podem-se ver os resultados bem tangíveis da crise económica, em curso; a inflação e os elevados preços, os consumidores debilitados, esgotando o saldo dos cartões de crédito; despedimentos em massa nas indústrias tecnológicas, que se alastram a outras áreas, etc. As pessoas estão a sofrer esta descida e podem testemunhar as consequências, para elas próprias. Se os indivíduos da seita climática devessem ser tomados a sério, eles teriam de mostrar alguma prova visível de que o aquecimento do clima global é real e uma ameaça a ter em conta.  

O problema surge quando eles não têm provas e, portanto, são obrigados a desonestamente relacionar qualquer acontecimento climático desfavorável com «mudança climática», enquanto forma de assustar o público. Vamos ver os dados de acontecimentos climáticos reais e ver se as supostamente perigosas emissões de dióxido de carbono devidas ao Homem estão de alguma forma a causar a calamidade climática. Os EUA são frequentemente citados como fonte de poluição pelo carbono (apesar de países como a China produzirem 30 % do carbono globalmente libertado para a atmosfera enquanto os EUA apenas produzem 14%). Vejamos qual é o registo de fenómenos climáticos nos EUA e ver se há sinais de catástrofe vindoura. Se o problema é global, então certamente seria visível no clima dos EUA, do mesmo modo que em qualquer outro país.  

Como estão os furacões? De cada vez que um furacão atinge a costa do Golfo, a media corporativa agita a mudança climática como sendo a sua causa. Mas, terá havido um aumento significativo de furacões nos EUA? Não, não houve tal aumento, de acordo com os dados de períodos longos. As tempestades têm-se formado a uma taxa consistente com o registo histórico. 

    

E quanto aos episódios de cheias? Tem havido mais inundações e rios a transbordar?  Não, tal não tem acontecido. As cheias não estão a acontecer a uma frequência superior ou com maior severidade hoje, do que o fizeram nas décadas passadas. Mesmo os cientistas do clima são forçados a admitir  que nos EUA e globalmente, os danos por inundações têm estado em declínio durante décadas.  Os dados sobre danos em proporção com o PIB mostram o seguinte:

 


Isto significa que estamos a enfrentar um aumento das condições de seca? Certamente, um aumento de temperatura global, causaria uma significativa diminuição da chuva? Não! Também não está a acontecer isto. As piores secas nos EUA ocorreram nos anos 1930 e nos anos 1950.

 Talvez se possa ver uma alteração significativa nos furacões e num clima agreste nas zonas do interior? Haverá mais mortes causadas por furacões hoje em relação a alguns anos atrás?  Não, tal não acontece. De facto, os furacões perigosos têm estado em declínio.  

 

A histeria da mudança climática baseia-se muitas vezes na teoria dos «pontos culminantes» como base para os seus argumentos.   Os dados oficiais de temperatura apenas são registados oficialmente desde a década de 1880, dando-nos uma pequena janela para visualizar o clima e comparar dados de hoje com os do passado. De acordo com o NOAA, as temperaturas globais subiram 1º C em 100 anos. Eles afirmam que chega um aumento de 1,5% para desencadear «um ponto culminante» originando eventos capazes de destruir a Terra tal como a conhecemos.  Não existem evidências para fundamentar a teoria do «ponto culminante», nem existe precedente histórico. Certamente não existe evidência na meteorologia e os céticos têm dificuldade em vislumbrar qualquer sinal de que haja uma catástrofe no horizonte.

A provarem algo, os dados provam que a emissão de carbono pelos humanos não tem efeito nos acontecimentos climáticos. Portanto, se estivermos no limiar duma aniquilação global pelo aquecimento, não será a indústria humana a causadora.  

A verdade é que o tema da mudança climática se tornou numa ideologia ou religião, uma extensão da deificação da Terra e seu culto, baseando-se em fé, em vez de factos. E, tal como uma fé religiosa, um culto do clima precisa duma mitologia de Apocalipse, uma imagem de fim do mundo, para manter os fiéis nas suas fileiras.  A cada década descobrem uma série de «estórias» da destruição inevitável, a não ser que sigamos as suas regras e nos ajoelhemos perante os seus desejos. É uma triste tentativa de cooptar a ciência como instrumento de fanatismo.         

Traduzido a partir de Zero Hedge:

www.zerohedge.com/weather/where-climate-crisis-activists-keep-talking-about

sábado, 9 de setembro de 2017

TSUNAMIS, SISMOS E FURACÕES

Todos nós sabemos acerca das catástrofes naturais que se abatem, num ponto ou noutro do globo. 
Recentemente, um sismo devastador assolou uma parte do México. O receio de um tsunami acompanhando o terramoto está sempre presente, nestas ocasiões. 
Os furacões tropicais Harvey e Irma devastaram o Texas e as Caraíbas, causando prejuízos incalculáveis, além dos mortos, dos feridos e dos muito milhares de deslocados.
Todas estas ocorrências são de natureza pouco previsível no que toca às circunstâncias em que ocorrem e ao tempo em que ocorrem. 
Porém, nenhuma destas ocorrências é uma surpresa completa, pois conhecem-se as falhas na crosta terrestre, a atividade do magma e o desenvolvimento de tensões no rebordo de placas geológicas, que estão na origem dos sismos. 
Analogamente, são conhecidos os movimentos das massas de ar e de humidade nas zonas tropicais e equatoriais, que estão na origem de furacões, os quais têm muito mais probabilidade de se formar em determinadas áreas do globo, do que noutras.  
Estamos relativamente bem informados sobre estes acontecimentos naturais, que consideramos fatalidades fora do alcance dos homens. 
Porém, as circunstâncias em que as sociedades humanas enfrentam estas ocorrências podem agravar ou - pelo contrário - minorar, numa grande medida, os aspetos piores de tais tragédias. Sobre as referidas circunstâncias, já nos informam muito menos, já é pouco discutido, a não ser -talvez- nos próprios países onde tais ocorrências se verificam. 

                    


O domínio da atividade económica, pelo contrário, pode dizer-se que é inteiramente dependente da capacidade e da visão humana. Neste domínio, usam-se com frequência expressões como «tsunami», «terramoto», «furacão», etc. para designar metaforicamente os períodos de crise e o seu desencadear, mais ou menos súbito. No entanto, não somos informados nem sobre as forças subjacentes a tais situações de crise, nem sobre todas as medidas que as sociedades poderiam tomar para impossibilitar ou diminuir muito o impacto de tais crises. 
Com efeito, as forças em jogo são suscetíveis de serem conhecidas e estudadas, tão bem ou melhor que as forças em jogo nos fenómenos geológicos ou climáticos. 
Claro que, tal como na Geologia ou Climatologia, haverá - na economia e na política - uma investigação científica e um debate entre especialistas. 
Mas a conversa entre especialistas, por si só, não irá permitir, ao nível do público em geral, uma compreensão mais aprofundada e portanto uma atitude preventiva e racional, no que toca aos modos das sociedades produzirem, consumirem, se organizarem.  
Em tais domínios do saber, creio que há muito mais ignorância do público em geral, há muito menos preocupação em fornecer os instrumentos cognitivos durante a escolaridade, a um nível não específico. Ou apenas terão acesso a estes saberes, os alunos do ensino secundário ou superior que tenham escolhido áreas de especialidade relacionadas de perto com a economia. 


O mesmo se passa em relação à informação «mainstream», que noticia acontecimentos, quer políticos, quer económicos, sem nunca os contextualizar ou, sequer, dar pistas que permitiriam aos mais curiosos consultar trabalhos mais aprofundados e completos.

Penso que a analogia entre catástrofes naturais e político-económicas pode ser adequada ao nível das consequências humanas. 
Mas não é de todo adequado usarmos um modelo como os sismos ou os furacões, no sentido mecânico: não são análogas as forças que estão em jogo, no caso das catástrofes naturais e nas catástrofes desencadeadas pelos humanos. 
Porém, existe uma tendência em usar e abusar da metáfora natural para «explicar» o mecanismo de fenómenos da economia. 
Assim, produz-se um discurso que tem as aparências de científico, mas é vazio de conteúdo verdadeiro. Ele veicula apenas preconceitos embutidos no pensamento dos produtores e recetores do discurso.