From Comment section in https://www.moonofalabama.org/2024/03/deterrence-by-savagery.html#more

The savagery is a losing card. By playing it the US and the West are undercutting every ideological, normative and institutional modality of legitimacy and influence. It is a sign that they couldn't even win militarily, as Hamas, Ansarallah and Hezbollah have won by surviving and waging strategies of denial and guerilla warfare. Israeli objectives have not been realized, and the US looks more isolated and extreme than ever. It won't be forgotten and there are now alternatives.
Mostrar mensagens com a etiqueta média. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta média. Mostrar todas as mensagens

domingo, 1 de outubro de 2023

PROPAGANDA 21 (Nº19) : O GORILA INVISÍVEL


 Vídeo de uma experiência em psicologia social: Para melhor compreensão do que é falado, pode ligar as legendas (em inglês) [CC]. O prof. Dan Simons explora o fenómeno da inatenção não-intencional.



Comentário:

Na sequência da visualização do pequeno vídeo acima, julgo que o leitor concederá que esta experiência - que tem sido repetida muitas vezes, em várias circunstâncias - significa que grande número de pessoas, embora atentas, não conseguem aperceber-se do gorila que aparece no meio do jogo. Se viram com atenção o vídeo acima, uma das coisas que se pede aos sujeitos da experiência, que visualizam a curta sequência filmada, é que eles foquem a atenção no número de vezes que os jogadores passam a bola uns aos outros. A elevada percentagem, cerca de metade, das pessoas que «não veem» o gorila, não é constituída por pessoas desatentas, pelo contrário. São as que têm sua atenção intensamente focalizada no que lhes foi pedido, na contagem do número de passes da bola que efetuam os jogadores.

Esta experiência, ou conhecimento de psicologia daí decorrente, está na base de muita da manipulação de massas no universo mediatizado. Não estou a dizer que ela seja aplicada diretamente pelos psicólogos sociais ao serviço dos diversos poderes. Quero antes chamar a atenção para situações reais, análogas da experiência com o gorila. São ocorrências banais na realidade político-mediática. Trata-se duma fórmula, ou truque de «magia», quotidianamente usada. Refiro-me à fabricação de «notícias», ao empolamento ou multiplicação de notícias verdadeiras, mas irrelevantes. Elas saturam os espaços mediáticos (Internet, TVs, jornais, rádio), especialmente quando se passa algo desagradável para os poderes, como um fracasso, ou o desvendar dum escândalo. Para as massas ficarem iludidas, é preciso que a «realidade» fabricada seja constantemente reforçada; não pode aparecer algo (como o gorila), contradizendo a narrativa única.

Outra técnica análoga, é hipertrofiar um dado aspeto - secundário - duma notícia importante, cujo significado negativo para os poderes, não sendo possível ocultar, tem de se minorar. Nem sempre é possível passar sob silêncio factos importantes e que põem em causa, ou desmascaram, a «aristocracia» globalista. Podem os factos ser de tal modo, que seja positivamente impossível negar, ignorar, como se eles nunca tivessem ocorrido. O «plano B» será, então, a focalização do público nos aspetos irrelevantes ou secundários («quantas vezes os jogadores passam a bola?»). A insistência nesses pormenores, tem a função de desviar a atenção do público. Assim, muitas pessoas acabam por passar ao lado do que é objetivamente importante numa dada notícia. NÃO haverá reflexão crítica, numa parte do público recetor dessa notícia.

quarta-feira, 14 de junho de 2023

DESTRUIÇÃO DE FÁBRICA HIDROELÉTRICA DE KAKHOVKA

Notícia do Magazine Sputnik:

«Na noite de 5 para 6 de junho, bombardeamentos ucranianos destruíram a parte superior da hidroelétrica de Kakhovka, na região de Kherson, o que desencadeou um fluxo descontrolado de água, inundando áreas próximas.»



«Começou a evacuação dos moradores civis das áreas inundadas. Enquanto isso, o governador interino da região de Kherson, Vladimir Saldo, informou que a evacuação em massa não será necessária e o aumento do nível do rio Dniepre não impede as ações militares russas.
As reparações da usina hidrelétrica de Kakhovka não são possíveis e a instalação terá que ser reconstruída, conforme o chefe do distrito municipal de Novaya Kakhovka, Vladimir Leontiev.»

------------------------------

Comentário de MB:

A media ocidental tem apresentado esta catástrofe como obra dos próprios russos. Desde o primeiro momento que esta visão de auto-sabotagem é totalmente injustificada porque:
- Os russos estão interessados em manter o controlo sobre esta barragem
- Esta barragem é fundamental para fornecer água ao grande canal que abastece a Crimeia do Norte.
- A destruição da barragem serve os objetivos de Kiev: A área inundada situa-se maioritariamente na margem esquerda do Dniepr, sob controlo russo. Um avanço para Oeste das forças armadas russas, em resultado da falhada ofensiva ucraniana, é agora mais difícil.
- Também satisfaz os objetivos de Kiev e dos países da OTAN, como pretexto para acusar de «crime de guerra» os russos, tal como fizeram noutros casos. 
- Neste caso em particular, serve também como distração do enorme fiasco que tem sido a «ofensiva» das tropas de Kiev, com imensas baixas e destruição de muitos dos veículos blindados e tanques, fornecidos pelos ocidentais.
Continua o coro de falsas indignações e de acusações baseadas em mentiras. Porém, não se vê qualquer retração, quer oficial, quer de órgãos ditos de «informação». A media ocidental tem feito uma campanha distorcendo os factos e aceitando como verdades a propaganda de Kiev.  

Abaixo, uma listagem (incompleta) das distorções propagandísticas do ocidente sobre o que se passa no terreno: 
- Bucha (uma «falsa bandeira»: atribuição aos russos de massacre efetuado por tropas ucranianas); 
- Mariupol (a maternidade que afinal tinha sido esvaziada de pacientes e foi transformada em bastião das tropas de Kiev); 
- O ataque à ponte da Crimeia (um ataque terrorista de um comando de sabotagem Kiev, efetuado com o apoio e colaboração das forças especiais de comandos britânicos); 
- Os ataques com mísseis, bombas e drones a uma cidade russa, sem qualquer interesse militar; os ataques com drones a Moscovo, não apenas o Kremlin, como a bairros periféricos exclusivamente residenciais, 
- A destruição do Nordstream II atribuída aos russos, pelos ocidentais (agora, o regime de Kiev reivindica como seu feito, mas terá sido em coordenação com os EUA e outros países da OTAN.)

Tudo é distorcido para as forças armadas russas aparecerem como os «bárbaros» e os «criminosos de guerra». 

PS1: Além da catástrofe ambiental, causada pelo bombardeamento do exército de Kiev (equipado, treinado e dirigido pela OTAN), há a contabilizar as consequências da falta de água para o arrefecimento da central nuclear de Zaporoijia, a maior central nuclear europeia, a jusante da barragem de Kakhovka. Esta central nuclear está sob controlo russo.   


domingo, 14 de fevereiro de 2021

IGNORÂNCIA E MEDO SÃO OS ESTEIOS DA SERVIDÃO

 



«Não são nem a nossa posição, nem as nossas circunstâncias que nos definem... mas a nossa resposta a essas circunstâncias»
Robert F. Kennedy, Jr. 


Despertai do longo sono induzido, acordai desta hipnose, causada pelo aparato totalitáriodo governo e da media, conjugados para incutir medo e fazer obstáculo à ciência!

Eu disse, desde o princípio desta pandemia, que nada pior que uma questão de saúde pública gerida por políticos. Estava certíssimo, no que toca à maneira como tem sido abordada a epidemia de COVID. Mas, não tinha no início, nem podia ter, noção da escala de cinismo de pessoas como Bill Gates, ou Anthony Fauci, ditando aos governos os seus desejos, sob capa de «ciência». 

Não é fácil compreender como uma instituição prestigiosa como o Imperial College, pode ter produzido um modelo matemático, completamente dissociado da realidade, validado por um Neil Ferguson. Este Ferguson foi quem causou em 2001 o abate de milhões de rezes no Reino Unido, porque dizia que o surto de febre aftosa do gado podia causar 150 mil mortes, quando a transmissão da doença dos animais aos humanos é muito rara, contam-se pelas dezenas de óbitos num decénio.

Mas, também surge como chocante, para quem conhece o prestigioso jornal científico-médico The Lancet, que este tenha aceite publicar um estudo falsificado, sobre a hidroxicloroquina, segundo o qual este medicamento não seria eficaz e mesmo seria prejudicial, para o combate ao COVID. Veio-se a verificar que os dados tinham sido forjados: The Lancet teve de retirar o artigo publicado! 

Mas, em simultâneo, os governos aprovavam a droga da Gilead, Remdesivir, que tinha afinal pouco ou nenhuma eficácia, comprando muitos milhões de doses (caras), passando por cima dos ensaios e precauções rotineiras, quando se trata da utilização duma substância como medicamento. 

A mesma «urgência», é pretexto para utilização de «vacinas» experimentais (1), em que se injecta os sujeitos (cobaias humanas, na realidade) com ARNm contendo a codificação para uma proteína viral. Os lucros da Pfizer e da Moderna subiram em flecha, mas os efeitos de médio/longo prazo destas «vacinas» continuam por avaliar, segundo Alexandra Henrion-Caude, ilustre especialista de ARNs.

A absurda política de «lockdown» ou de confinamento originou a «profecia auto-realizada», do prolongamento da epidemia, segundo o ilustre neurocirurgião e professor suíço Daniel Jeanmonod.

Tudo isto foi realizado com a maior celeridade, eliminando do espaço público as vozes discordantes, nomeadamente as mais prestigiosas e verdadeiros especialistas, para exibir na media palhaços disfarçados de cientistas, que faziam a propaganda do governo. Tal como vemos nos anúncios de TV pessoas de bata branca aconselhar-nos uma marca de dentífrico. 

O grupo de oligarcas, de bilionários que se acoitam nos Clubes de Bilderberg, de Davos, da Fundação Rockefeller, organizadora da conferência de 2010 e o famoso estudo ID 2020, ou ainda de EVENT 201 na Escola de Saúde Pública de Johns Hopkins (Outubro 2019), com participação da Fundação Bill e Melinda Gates e da indústria farmacêutica... são neo-malthusianos. Eles são os «herdeiros» de Galton, defensor do eugenismo, continuador de Malthus e do malthusianismo, de má memória. 

Poucas pessoas sabem que o Clube de Roma (nascido do desejo de David Rockefeller em 1972) teve por detrás o impulso de malthusianos. Estas, não eram pessoas que tivessem estudado a fundo a dinâmica populacional, mas que usavam a aparência da ciência para justificar um «decrescimento», como forma explícita de diminuir a sobrevivência das massas, especialmente no «Terceiro Mundo».

Os governantes e os estados-maiores dos partidos no poder sabem estas coisas e muito mais. 

O público pode ser perdoado pela sua ignorância, a média corporativa tudo faz (2) para esconder, distorcer, apagar qualquer vestígio dos crimes e monstruosidades, perpetrados pelas celebridades mediáticas, sorridentes, descontraídas, afáveis, tão simpáticas, entrevistadas pelas TVs de todo o mundo...

Tu, que me lês, se não o fizeste já, ainda vais a tempo de sacudir a letargia e o medo de conhecer que te paralisam. Pois é da tua responsabilidade saberes exactamente o máximo sobre o que eles reservam para ti e tua família. É teu dever ir além dos discursos de propaganda, vendo realmente onde estão os factos e se estes confortam ou contrariam, os discursos. 

Se não o fizeres, estás a colaborar na tua servidão; ela é voluntária, pois não te obrigam a «acreditar» e és tu que escolhes fazer o que os tiranos de hoje te mandam fazer, com maior ou menor coerção ou persuasão. 

Deixa de ser conivente: tens todas as hipóteses de ver a realidade e não colaborar nas monstruosas mentiras que estão destruir a economia e civilização de grande parte do planeta.

----------------

(1) Segundo notícia recente, multiplicam-se os casos de mortes - em Israel, Noruega, Portugal, Suécia e Suíça - após injecção com a «vacina» da Pfizer. Nota-se uma nítida predominância de falecimentos após a 2ª dose. As vítimas são idosos mantidos em lares (aqueles que seria suposto proteger!)

(2) A media mainstream não costuma mentir directamente. Faz antes um relato distorcido por omissão. Por exemplo, insinua uma coisa, deixa pairar a dúvida, deixa que o leitor «tire as consequências». Método escondido e perverso de fazer propaganda disfarçada de jornalismo!

NB 1: O Prof Raoult, em vídeo, afirma que o Remdesivir não apenas não funciona como agente anti-viral para o SARS-Cov-2, como - ainda por cima - proporciona o aparecimento, ou acelera a selecção, de mutantes, com especial incidência para as mutações na «spike protein» a proteína da protuberância (spike) que permite a ancoragem do vírus às células. É justamente contra esta proteína que estão desenhadas várias vacinas, o que as tornaria total ou parcialmente ineficazes perante estes mutantes. 

NB2: O currículo de Neil Ferguson e de outros, é ainda mais grave do que eu imaginava. Veja:  https://off-guardian.org/2021/02/18/the-modelling-paper-mafiosi/

NB3: A extensão da nossa ignorância pode ser avaliada pela catadupa de dados que Jovanovic relata e que nós não sabíamos: https://www.youtube.com/watch?v=NTTudkZzEJE 

quinta-feira, 20 de junho de 2019

DESFAVORÁVEL PARA A ECONOMIA / FAVORÁVEL PARA O OURO

                              


Numa situação política e estratégica internacional de grande tensão, com os preços do petróleo a dispararem, com a  guerra comercial aberta dos EUA com a China a atingir o comércio internacional e não apenas as trocas bilaterais, com a aposta cada vez mais clara dos bancos centrais em comprar ouro e despejar o dólar o mais depressa possível, e com a Reserva Federal (Banco Central dos EUA) a dar sinais claros de inversão para breve da sua política de subida das taxas de juro... todos estes  factores fazem com que a subida do ouro seja muito acelerada e esteja a atingir um novo máximo.

A noção clara de que a situação da dívida, mesmo nos países afluentes, está num ponto crítico e de que - a todo o momento - se pode desencadear um «crack» nas acções e nas obrigações, sem outro possível refúgio senão os metais preciosos, é agora lugar comum nos meios financeiros. A crise económica continuou pós 2008, até hoje, apenas disfarçada por medidas cosméticas, mas estas estão a desfazer-se claramente. 
Porém, as pessoas comuns são mantidas no escuro por uma média vendida aos poderes, pois só assim é que conseguem evitar, por enquanto, corridas aos bancos para levantamento dos depósitos. A confiança do público é mantida através da ilusão sobre o estado verdadeiro da economia.
Os poderes - estatais e outros - estão a jogar na ilusão de que possuem o controlo da situação, quando a verdade é que ninguém a pode controlar. 
O melhor que se pode fazer, ao nível individual, é seguir a estratégia dos bancos centrais; estes compram ouro em quantidades significativas. São toneladas de ouro que são adicionadas mensalmente aos cofres de bancos centrais, em quase todo o mundo. Este sector do mercado é responsável pela subida espectacular: em Setembro de 2018 o ouro estava a cerca de 33 euros/grama. Agora (Junho de 2019), está praticamente a 40, em dez meses subiu 21%.


                           

Quando as coisas na economia real vão mal, o ouro e os outros metais preciosos sobem espectacularmente: é sinal de que os investidores (sobretudo, os grandes) estão descrentes da economia real e se refugiam nos metais preciosos, como salvaguarda num contexto de crise. 
Muitas pessoas comuns são apanhadas de surpresa e ficam arruinadas: muitas, estão a comprar casa, ou outros bens, a crédito. Ficam com uma sobrecarga de dívida no pior momento, no pressuposto - errado - de que tudo irá correr normalmente.

Vejam no link seguinte:

domingo, 2 de outubro de 2016

PUBLICIDADE, UNIVERSO SIMBÓLICO E «ADBUSTERS»



                          Este vídeo é uma palestra virtual para III Jornada de Psicologia: saúde mental e práticas profissionais, promovida pelo curso de Psicologia da Faculdade Guaicará, em Guarapuava, no Paraná.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

RAZÃO MORAL E CONSCIÊNCIA



De que é que serve a nossa razão moral, anos depois de centenas de milhares de mortos?
Isabel do Carmo

Esta reputada médica coloca a questão num artigo de opinião surgido nas páginas do «Público». 
Eu coloco a questão de outro modo.
Se a razão moral é uma medida de alguma coisa, será da nossa impotência. Ou – simetricamente – da força brutal dos poderes do capital, dos governos e dos media, que puderam ignorar completamente o grito moral de muitos milhões de pessoas que se manifestaram, incluindo nos países que seriam – dias depois - agressores nesta guerra criminosa do Iraque.
Esta guerra de 2003 foi antecedida de uma década de sanções crudelíssimas contra as populações civis iraquianas, elas próprias atos de guerra, assim como esporádicos ataques aéreos «preventivos», com devastadoras consequências nas depauperadas infraestruturas do Iraque.
Muitos se recordam da entrevista dada por Madeleine Allbright (da administração Clinton) que respondeu a uma pergunta da entrevistadora sobre se este regime de sanções contra o Iraque se justificava em face de cerca de quinhentas mil mortes de crianças, provocadas pelas condições sanitárias deficientíssimas e carências alimentares, além de outras carências. Ao que a representante da diplomacia dos EUA respondeu que sim, que estas sanções se justificavam.
As pessoas do Ocidente, supostamente educadas, civilizadas, não podem deitar para traz das costas a sua objetiva conivência, com os facínoras, os Blair, os Bush, os Obama e todos os seus acólitos e agentes, incluindo as hierarquias das forças armadas, do comando da NATO, etc. Elas – ao saberem dos crimes de guerra – quando escolheram «ignorar», comportaram-se como se fossem pessoalmente inocentes desses crimes. Na realidade, se elas se consideram livres, logicamente deveriam considerar que livremente elegeram políticos monstruosos capazes de mentira, de crimes contra a humanidade, para se manterem no poder. Ainda maior sua responsabilidade será, no caso de nada terem feito para impedir essas monstruosidades, mesmo depois de denunciadas por organizações e pessoas inteiramente credíveis.
Nem sequer estão totalmente isentas de responsabilidade moral em relação ao terrorismo, perpetrado por pessoas desesperadas pelas devastações que ocorreram nos seus países: Os crimes de guerra efetuados pelas potências nessas terras são uma mancha indelével, uma ferida sangrando nessas zonas do globo.
O cinismo das potências vai ao ponto de levarem a cabo ataques com gases venenosos, causadores de dezenas de mortes, como foi o caso há apenas 3 anos, na Síria, para depois, falsamente, acusarem o presidente desse país, Assad, da responsabilidade deste crime…
A responsabilidade da média corrupta e mercenária é grande ao deitar poeira para os olhos da opinião pública dos diversos países, ditos democráticos, desviando o seu olhar dos comportamentos criminosos dos seus dirigentes, carregando outros, Assad, Putin, Kim Jong Un, etc. com todos os males, diabolizando esses dirigentes, assim como os seus governos e Estados. Ora, se nenhum governo é perfeito, nós sabemos também que não se tolera, num Estado dito de «de Direito», que alguém seja enxovalhado publicamente e sem possibilidade sequer de se defender eficazmente, por crimes que lhes são imputados, mas nunca são minimamente demonstrados.
Este critério, perfeitamente válido e aceite em relação a qualquer cidadão de um dos tais países ditos civilizados, é alegremente ignorado quando se trata de governos «inimigos».
Vale tudo; tudo é aceite para nutrir o medo insuflado numa opinião pública cobarde, infantilizada e disposta a tudo para não ter que se confrontar com a triste realidade da sua inegável decadência moral.
Por esses motivos todos, considero que só são dignos os que resistem, os que dizem não a esta barbárie, especialmente os cidadãos e cidadãs dos países da NATO e outros aliados dos EUA, cujos governos e forças armadas têm contribuído para a destruição da paz e agredido violentamente populações indefesas.
A única defesa contra o terrorismo é depor os governos que direta ou indiretamente o fomentam, se alimentam dele, precisam dele para desencadear as suas campanhas de medo e de ódio.

A NATO, porventura a maior ameaça terrorista que ameaça a paz mundial e a sobrevivência do planeta, deveria ser dissolvida quanto antes e, no imediato, abolida qualquer pretensão de ela ser «polícia mundial».