*O Irão agiu com medida e prudência para não desencadear o alastramento da guerra no Médio-Oriente, na sua retaliação, face ao crime de guerra israelita de bombardear instalações consulares iranianas em Damasco. Mas, ao mesmo tempo, deixou uma mensagem muito clara aos sionistas e a todos os inimigos que se atrevam a agredi-lo: - O Irão tem meios para causar muito mais danos do que causou agora. Somente danificou pistas de duas bases militares aéreas israelitas, mas tem capacidade técnica para atingir outros alvos, muito mais importantes, em Israel. Não foi uma vingança, efetuarem este ataque de aviso; os iranianos colocam-se num plano de superioridade militar e moral, face aos israelitas. https://www.moonofalabama.org/2024/04/iranian-missiles-hit-israel.html#more
terça-feira, 16 de abril de 2024
CRÓNICA (Nº26) DA IIIª GUERRA MUNDIAL... Desejada pelos neocons, entrou num novo patamar
sábado, 23 de março de 2024
LOUCURA CRIMINOSA DOS LÍDERES DA OTAN
terça-feira, 30 de janeiro de 2024
SCOTT RITTER SOBRE EUA-ISRAEL E A GUERRA NO MÉDIO ORIENTE
sábado, 13 de janeiro de 2024
HAVERÁ ESPAÇO PARA O AMOR???
O ódio desencadeia o ódio. Verifica-se uma espiral de violência e de irracionalidade que estamos todos testemunhando, neste momento exato. A História sempre foi acompanhada por um rasto sanguinolento, mas agora está absolutamente diante dos olhos de todos. Quem se conforta com pseudo justificações como "do outro lado, fazem igual ou pior", não pode ter a nossa indulgência porque os pecados de uns não podem absolver os dos outros. Agora, como outrora, os violentos querem fazer com que a humanidade de certos povos seja desprezada pelos outros, através de toda a espécie de narrativas de ódio, como um bombardeaeemento psicológico que oculta os bombardeamentos cobardes de bombas, despejadas a todo o momento sobre civis indefesos.
A civilização judaico - cristã morreu, não tem hipótese de dar nada de relevante para a humanidade presente e futura. Os seus representantes e apologistas máximos, não apenas trucidam aqueles que deviam proteger, como recobrem os seus crimes duma capa de mentiras e reforçam os preconceitos racistas.
É difícil descer-se mais baixo. Durante muitos anos, os políticos dirigentes dos países ocidentais revestiram-se de discursos sobre os direitos humanos e os princípios morais elevados. A sua prática, muitas vezes, contradizia os seus dizeres. Mas, agora, a contradição tornou-se tão óbvia, que muitas pessoas, mesmo as que partilham os valores fundamentais do «Ocidente», estão escandalizadas. Não existe qualquer desculpa, deixaram completamente cair a máscara. De nada serve tentarem afivelar de novo a máscara de civilizados . Os crimes de massa, que perpetraram ou apoiaram oficialmente, não são suscetíveis de perdão.
Agora mesmo lançam mais uma guerra de agressão (contra o Iémen e simultaneamente contra o Irão), fazendo a vontade ao governo sionista. Este, tem controlo efetivo sobre a política americana e esta - por sua vez - comanda os governos e forças armadas dos países da OTAN. Vários países europeus estão assim - voluntariamente ou não - feitos coniventes dos crimes de Estado de Israel e com a participação e cobertura americana.
Não tenho ilusões sobre a cobardia e corrupção das classes no poder da Europa: escolhem seguir os cavernícolas neocons dos EUA, em vez de defenderem os interesses básicos, existenciais, dos seus próprios povos.
Não resta nada da civilização ocidental, que se baseava sobre os valores do humanismo. Estes foram destruídos, com tudo o que se tem passado, nomeadamente, desde a infame guerra contra a Jugoslávia (um enorme crime de guerra da OTAN) seguido por guerras neocoloniais no Afeganistão, no Iraque, na Líbia e na Síria. A invasão da Rússia à Ucrânia foi um erro daquela, mas Americanos e outros países da OTAN (Alemanha, França, Reino Unido...) têm responsabilidades, por inviabilizar conversações diplomáticas em Dezembro de 2021. Pior ainda, obrigaram o regime de Kiev a renegar acordos que estavam prestes a serem assinados em Abril de 2022, causa próxima deste infeliz país ser sacrificado no «altar» de vergar a Rússia. O plano para os neocons obterem finalmente o «grande prémio»: a derrota e o desmembrar da Rússia.
E o cúmulo foi a aprovação entusiástica do ataque criminoso pelos israelitas do povo indefeso de Gaza. Com isto, ficou definitivamente enterrada a orgulhosa «civilização ocidental». Pode continuar a ter vitórias, mas serão vitórias de Pirro, ou seja, das que trazem ainda pior que uma derrota. Com efeito, todo o resto do mundo, e é a maioria, olha com horror as práticas bárbaras dos governos e exércitos «ocidentais» e percebe perfeitamente que eles não têm qualquer consideração por nações que se coloquem num caminho de independência, de desenvolvimento autónomo.
Espero que muitos de vós saibam repudiar a deriva criminosa dos vossos governos. Só nessa medida, poderá haver um sentido de compaixão quando se abaterem sobre as nossas sociedades as profundas misérias em que nos meteram as élites corruptas que nos desgovernam.
PS1: como os meus leitores habituais já sabem, eu tenho descrito a situação geopolítica como de guerra mundial, a qual se estende por todo o espectro, desde as guerras locais por procuração, às sanções económicas e ao reconfigurar dos sistemas monetários. No texto acima, quis enfatizar a insanidade das políticas levadas a cabo pelos dirigentes ocidentais e os seus desastrosos resultados, no contexto da guerra mundial em curso.
sábado, 18 de novembro de 2023
4 FRAGILIDADES DO IMPÉRIO [ Parte II]
PODERIO MILITAR
sexta-feira, 8 de setembro de 2023
JEFFREY SACHS - A liderança dos EUA está cometendo o maior erro que se possa conceber
https://www.youtube.com/watch?v=MKMxMUG4cKA
A barragem de censura e de propaganda faz com que a media corporativa não se «atreva» ou não «goste» de publicar testemunhos independentes e corajosos, como o de Jeffrey Sachs.
Oiça com atenção este homem, professor universitário nos EUA, muito conhecido e respeitado e que tem mais de trinta anos de experiência, enquanto conselheiro económico dos governos soviético, russo e ucraniano, desde o início dos anos 90.
sábado, 2 de setembro de 2023
TRÊS MOMENTOS HISTÓRICOS DO «NEOLIBERALISMO»
É preciso, de uma vez por todas, desmascarar o «neoliberalismo», como teoria económica e sobretudo, como teoria política dos Estados.
I) A existência de uma corrente forte designada como neoliberalismo, pode atribuir-se - na origem - à «Escola de Chicago» e economistas do chamado «reaganismo», nos anos 1980.
Mas, ainda antes disso, os «meninos de Chicago» (Chicago boys) estiveram associados à subversão do regime socialista de Allende, no Chile em 1973, com a contestação orquestrada na sombra pela CIA, conduzindo ao golpe sangrento e fascista de Pinochet, em 11 de Setembro de 73. Foi a partir desse 11 de Setembro, que os arautos do neoliberalismo tiveram oportunidade de aplicar as suas teses de privatização radical das grandes empresas estatais, de privatização da segurança social e saúde (entregando-a às empresas seguradoras), com um pano de fundo de ditadura violenta. No Chile de Pinochet havia quotidianamente «desaparecidos», a tortura e os assassinatos pela polícia política e polícia militar eram comuns, apesar da censura férrea a toda a informação impedir que se soubesse a maior parte do que se passava. Grande parte da população, em especial a mais pobre, ficou na miséria. A «lei» do livre mercado, significou que as condições de exploração se tornaram muito semelhantes às do século XIX. O lucro das grandes corporações subiu, graças à exploração sem vergonha das pessoas e dos recursos naturais (como o cobre, outros minérios, pescas, agricultura...). Há pessoas suficientemente estúpidas para dizerem que «as reformas» orientadas pela escola de Chicago, no Chile de Pinochet, foram um sucesso. Claro que esta narrativa é uma afronta às dezenas de milhares de mortos e às centenas de milhares de presos políticos. Este regime de terror, sob a proteção dos EUA, durou bem mais que um decénio e a transição para a democracia foi muito condicionada pelos próprios termos que Pinochet e seus acólitos impuseram.
II) Um outro dos «triunfos» do neoliberalismo foi o desmantelamento do chamado «Estado Social» ou «Welfare State». Não houve viragem política verdadeira dos eleitores, mas antes corrupção de governos social-democratas e socialistas, em toda a Europa. As hostes neoliberais penetraram profundamente o «socialismo reformista» e a IIª Internacional. Esta influência, teleguiada pelo Estado profundo dos EUA e os interesses corporativos que ele serve, permitiu que se tornasse «doutrina» a ideia segundo a qual o sector público é mal gerido e sujeito a clientelismos partidários, enquanto o setor privado (ou privatizado) tem a «propriedade mágica de rentabilizar as empresas, é muito mais eficiente, tem uma gestão rigorosa, o capital não tolera que os recursos sejam desbaratados » etc.
Como sabemos, a canalização de ajudas e de benesses que acompanharam a entrega de setores rentáveis à «iniciativa privada», enquanto se deixavam em mãos estatais os setores não rentáveis, torna esta narrativa «num conto de fadas», ou numa ladainha que não prova nada, mas que esconde uma coisa importante: A intensificação da exploração dos trabalhadores, pela via direta nas empresas privatizadas e indireta, pois são-lhe retirados muitos direitos sociais legitimamente adquiridos.
III) Finalmente, o chamado neoliberalismo é a expressão na teoria económica, política e geoestratégia do imperialismo americano. Isso implicou a cedência total dos referidos social-democratas e socialistas europeus e, num âmbito global, do chamado «Ocidente». Os governos da UE, muitos destes considerados de centro-esquerda, têm mostrado a sua subordinação total à política belicista dos EUA, em especial no que toca à guerra levada a cabo pelos EUA em solo europeu via OTAN, e usando o Estado falido e fascistoide da Ucrânia como ariete. Esta, insere-se na guerra sem tréguas contra a Rússia: Os neocons, que dominam a política externa e «de defesa» dos EUA desde há mais de 2 décadas, querem ver a Rússia destruída, reduzida a uma série de «bantustões», incapazes de fazer frente aos EUA. O público dos países da UE é inundado de propaganda de guerra, que distorce completamente a realidade e impede que ele se coloque como protagonista. O seu interesse natural seria de tomar um claro partido contra a guerra, mas ele tem-se deixado manipular.
A guerra anunciada contra a China, a pretexto de um território que é reconhecido por todos formalmente como pertencente à China, é ilustrativa da agressividade imperialista, dos que se designam de «neoliberais». Taiwan está internacionalmente reconhecida sob soberania chinesa. A constante provocação contra a China pode despoletar a IIIª Guerra Mundial, ou o alargamento da Guerra Mundial já existente. Os «neoliberais» imperialistas estão a fazer correr o risco de generalização e escalada de conflito entre potências nucleares.
Concluindo: O «neoliberalismo» não tem nada de novo, nem tem nada de liberal no sentido da corrente nascida no século XVIII
Os verdadeiros liberais do passado, não apenas propunham a liberdade do comércio, como eram defensores da liberdade política, dum governo representativo, com câmaras eleitas, representantes dos cidadãos e dos seus interesses, defensores de constituições promovendo a liberdade de opinião e de organização da oposição.
Os que usam abusivamente a etiqueta «liberal», os neoliberais, apenas querem que o capital e seus detentores reinem sem entraves, que os poderosos esmaguem os fracos... Nem sequer resta no pensamento deles a «liberdade de comércio», constantemente espezinhada pelas sanções unilaterais contra as nações que não se dobram ao seu diktat.
Na verdade, os neoliberais são defensores duma liberdade sem limites, para exploração dos trabalhadores, dos fracos e dos povos do Terceiro Mundo, às mãos das grandes corporações. Usam o termo «liberalismo» para melhor enganarem as pessoas.
terça-feira, 15 de agosto de 2023
segunda-feira, 10 de julho de 2023
Estas pessoas que decidem, não sabem nada da Ucrânia, nada da Rússia (Coronel D. Mac Gregor)
domingo, 18 de junho de 2023
O ESPECTÁCULO DO PODER
Lamento dizer-vos, não me interessam por aí além as peripécias do poder, seja em Washington, seja noutra qualquer capital.
Mas não resisto de vos mostrar a expressão abúlica, alheada, ridícula, do homem que serve como «capa» ao verdadeiro poder, nos EUA. Um homem com antecedentes gritantes, apologista da invasão do Iraque, profundamente envolvido (com o filho) em negócios de tráfico de influências para proporcionar portas abertas a empresas chinesas, dirigidas por membros do PcCh.
Tudo isto era sabido (pelo estado-maior Democrata) antes de Biden ser sido escolhido como candidato, para enfrentar Trump. Porém, tudo isto está definitivamente dentro do que o establishment democrata considera aceitável, até mesmo a sua dúbia atitude face a tenras crianças ou adolescentes, em público. Este comportamento deve ser relacionado com a acusação da filha de Biden, que foi obrigada a tomar duche com seu pai, quando criança. O facto dele estar senil, apenas tendo capacidade para fazer aquilo que lhe ditarem os «conselheiros», também deve ter pesado na escolha.
Uma vez escolhido o candidato preferido pela elite no poder, os dólares contam mais que os votos dos cidadãos. Já se sabe: Quem contar com somatório de donativos mais importante, está com a eleição garantida. Isso é uma fraude, na essência, mas não é contada como tal. Porém, no caso do último despique eleitoral (ou farsa?) para a presidência, houve fraude comprovada, embora tivesse sido «anulada» por tribunais corruptos. De facto, houve muitos votos por correspondência, os quais - misteriosamente - eram todos para o mesmo candidato, Joe Biden (entre vários outros fenómenos curiosos). Talvez eles (os promotores de Biden) tenham achado que era melhor «jogar pelo seguro». O escândalo do «lap-top» de seu filho Hunter Biden, que contém as provas de transações criminosas (luvas) destinadas ao seu pai, teve a investigação «congelada» durante dois anos, pelo FBI.
A substituição de Biden não deve interessar - ainda - ao estado profundo, nem aos atores medíocres que formam a «elite», ou a corte, em torno do «Rei Momo».
Kamala Harris é vice-presidente: Uma que se mostra completamente imbecil, quando lhe é dada a oportunidade de abrir a boca. Portanto, será uma hipótese de substituição viável, para servir a clique no poder.
É preciso apreender a aberração e a constante deriva para a ilegalidade de um Estado que, por ser o mais poderoso, justamente, fez tábua rasa de todos os princípios. A sua oligarquia quis governar de modo hegemónico e disse-o claramente: veja-se o documento programático PNAC, de 1997, no virar do século. Este Estado, «pertence» aos que o dirigem desde a sombra dos seus gabinetes de empresas e bancos. Quiseram realizar o sonho de Hitler, de um governo único mundial, os «mil anos do Reich».
Com suas tropelias e atos criminosos, criaram mais e mais inimigos. Ao fim e ao cabo, o comportamento no poder do Tio Sam, veio a criar o ambiente mais favorável para nova aliança, coligando Rússia, China, Irão, Índia, Brasil, África do Sul (os BRICS) e a partir daí, para um movimento de aproximação e candidatura dos mais diversos Estados, mesmo de alguns tidos como «aliados fiéis» dos EUA.
Como é típico, a classe dirigente portuguesa vai de novo falhar o comboio. Porém, é claro que a OTAN/NATO mais serve os interesses hegemónicos do imperialismo USA, do que a defesa nacional de Portugal. Os portugueses têm sido manipuláveis a preceito, mas quando virem o descalabro em que foram metidos, irão rejeitar a humilhação de serem meros súbditos neo-coloniais. De resto, vejo com alívio que o desmoronar do império ocidental já está em curso. É como uma avalanche em câmara lenta.
Os que querem suster esta avalanche com murinhos de areia, são idiotas criminosos; eles querem aproveitar os privilégios até ao último momento, julgando safar-se quando vier o grande abanão.
Eu irei continuar a denunciar seu papel antipatriótico e antidemocrático. Necessariamente, a partir de certo momento, irão erguer-se milhões de vozes indignadas. Eu não gostaria de estar na pele desses senhores nessa altura!
Mas, para quem olha fascinado para o poder, digo: vejam que até um malvado, corrupto e senil, tem o lugar de topo da «democracia» mais poderosa!
Foto retirada do artigo seguinte:Biden Baffles US Audience, Closing Speech With 'God Save The Queen'
terça-feira, 7 de março de 2023
QUEM É VICTORIA NULAND, QUEM SÃO OS NEOCONS?
Como é que a maior potência militar e económica à face da Terra, os EUA, são manipulados por um pequeno grupo que se infiltrou nos interstícios dos diversos postos-chave no aparelho de Estado? Estes Neocons (uns são membros do partido republicano, outros do partido democrático, e outros, sem filiação) promoveram na sombra uma estratégia belicista, desde os tempos da Guerra Fria Nº1, em que a Rússia é vista como «o inimigo nº1 a abater», e mesmo nos anos 2000, apesar de já não haver «ameaça soviética».
Os membros-chave da política externa belicista dos EUAPara se perceber como chegámos à situação catastrófica da guerra na Ucrânia, é absolutamente necessário compreender qual foi o papel de Victoria Nuland e dos Neocons, nas posições dos EUA, desde a preparação do golpe de Maidan*, até hoje.
Abaixo, deixo o link para um artigo de Martin Armstrong, que nos pode ajudar a responder às questões do título: Quem é Victória Nuland, quem são os Neocons?
Veja o artigo do blog de Martin Armstrong, AQUI
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*Maidan: o nome da praça de Kiev onde decorreram as manifestações, inicialmente pacíficas, depois tornadas violentas por grupos de neonazis infiltrados.
quarta-feira, 16 de novembro de 2022
CRÓNICA (nº10) DA IIIª GUERRA MUNDIAL: UM ASSUNTO MUITO SÉRIO
Mísseis S300 ucranianos, cedidos por ex-membros do Pacto de Varsóvia. Os sistemas antimísseis ucranianos são da era soviética; só podem operar com estes mísseis S300.
Como tenho dito, a 3ª Guerra Mundial começou há bastante tempo, só que as pessoas não se aperceberam (foi-lhes ocultado isso) que era esse o estado do Mundo.
A IIIª Guerra Mundial, no mínimo, começou OITO ANOS ANTES da invasão russa da Ucrânia, com o golpe de 2014 de Maidan, teleguiado pelos Americanos. Em resposta, as populações ucranianas de origem russa (cerca de 40% da população) defenderam-se. Não queriam ficar submetidas ao regime nacionalista russófobo e de extrema-direita de Kiev. A encenação criminosa do abate do avião das linhas aéreas malaias MH17, destinava-se a desencadear uma resposta emocional anti- russa em todo o Mundo. Os acordos de Minsk, para solucionar a guerra civil entre o governo de Kiev e as duas repúblicas separatistas do Don, foram enterrados pouco depois de assinados, pelo próprio governo de Kiev que os assinou. Seguiu-se uma longa guerra de atrição em que as forças de Kiev causaram mais de 14 mil mortes, em grande maioria civis das repúblicas separatistas.
Sem a conivência dos EUA e doutros países da NATO, tal comportamento do governo ucraniano da altura, não poderia ter existido.
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(*)Tweet:
Jackson Hinkle
@jacksonhinklle
Ukrainian military telegram admits that the deadly explosion in Poland was caused by a Ukrainian anti-missile defense S-300P to protect their country against Russian missile barrages.
quarta-feira, 13 de julho de 2022
O IMPÉRIO «WOKE» QUANDO O MOVIMENTO PELA JUSTIÇA SOCIAL CONFLUI COM O NEOCONSERVATISMO
segunda-feira, 28 de março de 2022
AS COMPANHIAS RUSSAS SÓ ENTREGAM O GÁS SE RECEBEREM O PAGAMENTO EM RUBLOS
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022
MAIS UM EPISÓDIO DA IIIª GUERRA MUNDIAL (*)
Esta Guerra Mundial, não declarada, não reconhecida como tal, situo o seu início a partir da chamada «guerra do Kosovo», ou seja, da afirmação de poder dos americanos e da NATO, para destruir os últimos focos de resistência na Europa à ortodoxia neoliberal. Este crime de guerra hediondo, foi seguido por muitos outros.
Como é sabido, antes do monstruoso 11 de Setembro de 2001, já estavam planificadas guerras e invasões de 7 países no Médio Oriente.
O golpe de Maidan (2014), na Capital da Ucrânia, era dirigido contra a Rússia, considerada a maior inimiga do Império. Segundo planos e opiniões nada secretos os «estrategas» de Washington e os seus think-tanks de neocons queriam, não apenas o fim da URSS, mas também o desmantelamento da Federação Russa.
Daí, toda a estratégia de avanço da NATO para as fronteiras russas, ao longo dos anos, acrescentando mais e mais países da Europa de Leste ao clube dito «atlântico». Os estados ex-soviéticos ou ex-Pacto de Varsóvia, foram assim transformados em guarda-avançada, no lento cerco. Isto em preparação do ataque final e desmembramento do próprio território russo.
Estes factos eram evidentes e o barulho mediático tentando fazer de Putin um novo Estaline ou Hitler, foi apenas uma estratégia de propaganda de guerra, junto da opinião pública sempre crédula, porque sujeita a técnicas de lavagem ao cérebro.
Na verdade, estas técnicas têm funcionado demasiado bem. Fiquei inquieto, há dois anos atrás, quando as pessoas, em grande parte do mundo e especialmente na Europa, aceitaram sem mais a ordem de prisão coletiva: «lockdown» é um termo que designa uma situação de castigo coletivo; quando os presos são fechados nas celas da prisão, por terem sido «indisciplinados».
Isto funcionou tão bem que temi, na altura, que a «elite» se sentisse audaciosa o suficiente para lançar a outra fase do seu plano. Aí está ela; a guerra total! Agora, já não guerra híbrida, nem guerra económica. De agora em diante, estamos em guerra total.
É que nós somos «gado» e eles, os que nos dirigem, é que detêm o poder sobre nossas vidas! A democracia, é como um cenário, no teatro: enrola-se, depois do drama representado em palco. Agora, o cenário é outro; porque a peça representada chama-se «democracia totalitária», o simulacro das instituições da democracia liberal, com a ditadura fascista em marcha.
Como tenho vindo a avisar, as situações acontecem, também porque o capitalismo depredador e parasitário, que resulta da chamada financeirização, chegou aos seus limites. Para disfarçar a crise profunda, o colapso das economias, os «donos do Ocidente» não encontram nada melhor que uma guerra, dizem eles que «a guerra é a saúde das nações»!
- Nações e povos do mundo, acordem! não se deixem mais manipular, seja por quem for.*
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PS1: Veja AQUI a edição do dia 24-02-2022 da crónica quotidiana pelo analista em geopolítica Alexander Mercouris. Penso que ele é rigoroso, as suas hipóteses são cuidadosamente separadas do relato dos factos, parece-me uma fonte interessante e não enviesada.
PS2: Willy Wimmer, na altura vice-presidente da OSCE, confirmou que foram dadas «garantias» à URSS, de que não haveria expansão para Leste da NATO, seu testemunho pode ler-se na notícia de RT: https://www.rt.com/russia/549961-west-nato-expand-willy-wimmer/
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