From Comment section in https://www.moonofalabama.org/2024/03/deterrence-by-savagery.html#more

The savagery is a losing card. By playing it the US and the West are undercutting every ideological, normative and institutional modality of legitimacy and influence. It is a sign that they couldn't even win militarily, as Hamas, Ansarallah and Hezbollah have won by surviving and waging strategies of denial and guerilla warfare. Israeli objectives have not been realized, and the US looks more isolated and extreme than ever. It won't be forgotten and there are now alternatives.
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quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

BEM-VINDO À ERA DO CAOS E DAS NOVAS ARMAS ALIMENTANDO CONFLITOS

O vídeo acima é o segundo de uma série de três. 
O primeiro deles pode ser visionado aqui
O terceiro, sairá em Janeiro do próximo ano.

Gordon T Long e Charles Hugh Smith debatem e analisam neste segundo vídeo as circunstâncias que enfrenta o nosso mundo. 
Uma audição e visionamento muito educativos pois importa saber quais os factores de conflito e o nível de insegurança que os sistemas actuais potenciam.
Quem desconhece esta informação poderá duvidar que o mundo «esteja em cima dum barril de pólvora», mas ao tomar conhecimento dos dados aqui resumidos, já não poderá duvidar disso.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

BIG BROTHER QUER O TEU ADN

                             
https://www.zerohedge.com/news/2019-01-23/uncle-sam-wants-your-dna-fbis-diabolical-plan-create-nation-suspects

Segundo nova lei em vigor nos EUA (ver ligação a artigo, acima), a polícia pode recolher ADN de meros suspeitos e estes dados ficarem arquivados numa base de dados de ADN. 

Os kits portáteis de análise do ADN cabem numa mala com o tamanho de um computador portátil, sendo possível obter os dados de ADN, a partir de uma amostra, num tempo reduzido.

Porém, a recolha e tratamento destes dados não estão isentos de erros, havendo sempre a possibilidade de um perfil de ADN - supostamente de um criminoso procurado pela justiça - ser afinal de uma pessoa inocente. 

Pior ainda é a certeza de que tal base de dados possa ser pirateada, pois as informações podem valer muito dinheiro, quer para vender a diversas entidades, quer para exercer chantagem sobre determinadas pessoas. 

A ligação de uma tal base de dados sobre ADN dos indivíduos às bases que analisam perfis de utilizadores de Internet e de redes sociais, poderá significar o controlo totalitário das pessoas e da sociedade em geral, por governos. 
Estes não precisarão de prestar contas a ninguém sobre aquilo que fazem realmente com estes dados, usando o pretexto de que estão somente a perseguir e a vigiar criminosos...ou suspeitos de crimes.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

O MUNDO SEGUNDO XI JINPIN (DOCUMENTÁRIO TV)


Aquando da sua visita de Estado recente a Portugal, foi assinado um dos acordos bilaterais mais importantes: o investimento chinês no porto de Sines. Este empreendimento vai ligar a via marítima da «Rota da Seda» com a terrestre,  numa rede de caminhos-de-ferro que se estenderá por toda a Europa e se conjugará com vias férreas vindas do extremo-oriente. Vai tornar o comércio continental euro-asiático mais seguro e mais rápido, deixando de estar dependente de grandes cargueiros.
O documentário da cadeia de televisão franco-alemã ARTE, que pode ver aqui, revela alguns aspectos menos conhecidos do actual poder chinês e ajuda a contextualizar as diversas iniciativas, em direcção a vários parceiros, sejam eles africanos, europeus ou outros... 
Sem dúvida, este documentário é imbuído de uma visão franco-alemã, mas as pessoas com espírito crítico poderão «separar o trigo, do joio». 
Oxalá o visionamento deste documentário ARTE ajude a formar uma opinião bem informada, não moldada por preconceitos ou ideologias, sobre o que se passa nesta época de viragem mundial, não ficando reféns de qualquer lado, nem do lado ocidental, nem do oriental...

domingo, 6 de agosto de 2017

PENSAMENTO CRÍTICO



É realmente paradoxal verificar-se que, na época em que se dá uma explosão das tecnologias de informação, as pessoas sejam tão pouco e sobretudo tão mal informadas. 

O que passa por informação e por cultura é, quase sempre, ao nível dos mexericos, das frases feitas, dos slogans; não tem nada que ver com o trabalho interior da pessoa que reflecte, que assimila verdadeiramente, ou seja, faz suas as palavras e ensinamentos dos grandes mestres. 
Aliás, as pessoas só estarão aptas a exercer um papel verdadeiramente crítico, de leitores críticos, das obras dos seus contemporâneos, quando realizam o tal «trabalho interior».

Em qualquer domínio, somos confrontados essencialmente com o mesmo fenómeno. Descrevo abaixo alguns exemplos:

- Na música pop, sucedem-se vertiginosamente «celebridades», fabricadas por máquinas mediáticas, como meros produtos lançados no mercado à custa de campanhas publicitárias. 
Estas mesmas «celebridades», que ocupam agora as primeiras páginas dos jornais, ou os primeiros planos das notícias televisivas, dentro de meses ou, no máximo um ou dois anos, estarão relegadas para um lugar perfeitamente secundário, quando não completamente esquecidas. 

-  A política tornou-se uma espécie de corrida para a fama, para a popularidade. Todos os partidos e agrupamentos políticos, por esse vasto mundo, embarcaram nessa maneira de fazer política.
A dimensão de «pedagogia cívica» desapareceu completamente. Ela pode ser invocada ao nível do discurso, mas a prática é exactamente o contrário disso: chame-se endoutrinamento, propaganda, «public relations», o facto é que os partidos políticos se transformaram em gigantescas máquinas de caçar votos e dinheiro.  
O dinheiro e o poder são as duas faces da mesma realidade. Os estados-maiores que estabelecem as linha-mestras das campanhas eleitorais constroem o discurso que mais agrade ao eleitorado. Esta construção e difusão beneficia das contribuições pecuniárias, nada desinteressadas, de pessoas e de empresas interessadas em influir nos eleitos. 

- Ao nível da transmissão, os saberes académicos, sobretudo em áreas sensíveis para o exercício do poder político/económico, como economia, sociologia, e outras ciências sociais e humanas, mas também nas ciências «duras» (física, química, biologia, etc...), estão fossilizados. Só se ensinam teorias «consensuais», não havendo realmente espaço de difusão do conhecimento de outras formas de teorizar, de construir um discurso científico. 
Quaisquer tendências críticas são postas à margem pelos que ocupam lugares de poder dentro da academia. 
Este exercício do poder, nas esferas do conhecimento, tem como corolário que a grande maioria das pessoas que frequentam estudos e se diplomam têm um pensamento perfeitamente estereotipado, convencional, nada propício a «rasgos de génio». São pessoas que meramente repoduzem o que assimilaram: as formas de pensar, de estar na vida, de encarar os problemas sociais, totalmente convencionais. 

Poderia dar outros exemplos, mas penso que estes acima já são suficientes para o leitor ajuízar e procurar por si próprio, observando à sua roda. 
É certo que existem múltiplos casos, que ilustram como as coisas funcionam verdadeiramente nesta sociedade. 

Face a esta situação generalizada, a minha resposta tem sido a de construir pequenos ilhéus de  pensamento crítico, de diálogo e intercâmbio sem fronteiras. 
Claro que estes espaços reais e/ou virtuais são obra colectiva. Logicamente, não estou isolado a realizar esta tarefa. Não pretendo liderar aqueles que comigo têm participado, ao longo dos anos, nesta construção. 
Porém, parece-me importante chamar a atenção para um aspecto da questão, às vezes descurado: tenho visto que muitas pessoas, ao pretender agir no âmbito social, falham porque não têm um propósito claro, bem estabelecido, bem amadurecido. 
No meu caso pessoal, o meu combate essencial, em vários domínios de intervenção social, política (e, mesmo, no domínio da teoria) tem sido o de abrir espaços de discussão livre, de diálogo desinibido, de construção colectiva de um saber crítico, aplicável no quotidiano das pessoas. 
Desde há décadas que tenho este propósito, embora talvez não o tenha confessado nunca, tão explicitamente. 
Seja este ou outro qualquer, o que me parece importante é que as pessoas tenham um propósito claro naquilo que fazem. Podem não o explicitar para o exterior, mas devem fazê-lo para si próprias.