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domingo, 8 de janeiro de 2017

TRATADOS DE LIVRE COMÉRCIO, GLOBALISMO E ESQUERDA

Os supostos tratados de «comércio livre», quer se chamem CETA, (entre a EU e o Canadá), ou TTIP (entre a Europa e EUA), etc. são apenas pára-ventos para avanço do programa ou agenda globalista.

Primeiro, é necessário compreender que esta agenda globalista existe, que não é «teoria» de conspiração nenhuma, até mesmo as pessoas mais ingénuas não podem deixar de a reconhecer nos discursos oficiais de chefes de estado e de governo, ou entidades das grandes organizações. Eles argumentam que se trata dum paradigma essencial ao mundo contemporâneo. Se não aceitamos a «globalização», somos como «homens das cavernas»!
Não, não é assim, pois a globalização que nos vendem como inevitabilidade, significa simplesmente a forma de garantir os lucros das transnacionais, do capital financeiro, dos multibilionários, que dominam sectores industriais e países inteiros. 

A legislação dos países é considerada um obstáculo para os globalistas porque coloca – explícito ou implícito - o princípio da soberania nacional.
Isso é intolerável para as entidades transnacionais, que desejam ver assegurados seus lucros, seja qual for a situação do país em causa. A legislação de muitos países possui cláusulas que previnem que os interesses materiais sejam sobrepostos à própria vida das pessoas, seja ela directamente, seja indirectamente, com legislações que protegem as condições de trabalho, o ambiente, a saúde pública, etc.

Sob a capa de modernidade, esta ideologia globalista quer anular o princípio da soberania nacional. Porém, este é absolutamente vital para a preservação dos direitos e garantias dos cidadãos nos diversos países. Argumenta-se que, mesmo assim, os direitos desses cidadãos estão a ser espezinhados, pelos próprios governos, em muitos casos. Pergunta-se: se essas frágeis garantias que estão na lei forem retiradas ou anuladas, acham que as coisas melhorarão ou piorarão?

Acontece que a esquerda estúpida não percebe. Existe uma esquerda inteligente que percebe, mas ela é minoritária dentro da própria esquerda. A esquerda estúpida é capaz de glorificar as «lutas de libertação nacional» e simultaneamente desprezar, quando não até designar como «extrema-direita», a luta pela preservação da soberania nacional… Por causa da esquerda estúpida, a extrema-direita tem tomado conta do assunto e tem arrastado consigo muita gente.
Existem muitos cidadãos que se apercebem das coisas apenas até um certo ponto, porém, eles não são totalmente responsáveis pela sua incultura política. Com efeito, muitos dos que tinham a obrigação de esclarecê-los ainda os tornam mais confusos.

O globalismo é uma ideologia perniciosa, que nada tem que ver com o internacionalismo; é uma ideologia que corresponde ao projecto de uma Nova Ordem Global, a um Superestado planetário, com um governo único, uma moeda única, umas forças armadas únicas. Ou seja, é exactamente o «sonho molhado» de Hitler, Mussolini e todos os nazi e fascistas a eles associados. 
O globalismo não é fruto do liberalismo, mas do fascismo; se querem designar a ideologia da casta dominante, não a designem como «neoliberal», porque de liberal não tem nada! Chamem-na antes de neofascista. 
O fascismo define-se como a fusão do Estado e das corporações: isto quer dizer que tudo, toda a sociedade está «dentro» do Estado e que o Estado tem o direito e mesmo a obrigação de se imiscuir em todos os aspectos da sociedade; em suma, estamos muito próximos da realização da sociedade do Big Brother, profetizada por Orwell e outros. 

É triste que uma parte da esquerda tenha sido neutralizada, arregimentada e manipulada, ao ponto de servir como instrumento do globalismo.


quinta-feira, 21 de abril de 2022

TRATADO "PANDÉMICO" DA OMS / VERSÃO TOTALITÁRIA DO GLOBALISMO

Por muito que classifiquem tudo como sendo uma «teoria da conspiração», o facto é que se acumulam documentos oficiais, da OMS, da ONU, da UE e de governos diversos, todos no sentido da criação de um governo mundial, ou de uma governança mundial, promovida pela via de uma reforma radical dos modos de pagamento e de registo de propriedade e da universalidade do passe vacinal, adossado a uma identidade digital (ID).

Um projeto de tratado a ser subscrito no seio da OMS (1) - uma estrutura da ONU - destina-se a permitir que, face a qualquer «pandemia»*, a OMS decrete em todos os países, uma série de medidas. Esta sobreposição do Direito internacional ao Direito de cada Estado, pode parecer coisa de somenos, a pessoas distraídas ou enganadas. Mas, na verdade, trata-se de um instrumento vinculativo e dotado dos meios coercivos para que os Estados (e respetivas populações) se conformem, cumpram tais decretos, emanados desta agência. 

Note-se, que a OMS é dirigida por pessoas nomeadas por indicação doutras instituições da ONU e pelos Estados-membros. Porém, não respondem, elas próprias, perante as populações. Tal escolha, seleção e exercício dos cargos também se aplica aos comités técnico-científicos da OMS. 

Estes modos de escolha e funcionamento eram satisfatórios, num contexto de entidade de saúde pública internacional, com função de aconselhar os Estados a adotarem políticas sanitárias e medidas concretas para as populações. 

Nada disso, porém, existirá daqui para a frente, na circunstância em que seja decretada uma «pandemia»*. Neste caso a OMS terá um poder real sobre os Estados, implicando que os possa obrigar a adotar determinadas medidas, quer estejam de acordo, ou não.  

Vemos agora o globalismo na ofensiva, neste esforço da OMS em fazer com que todos os países do mundo se conformem, sejam obrigados legalmente a aceitar regras, critérios, definições e medidas decretadas pela OMS. Temos aqui uma primeira forma de governo mundial sob o pretexto «sanitário», onde os Estados são transformados em executores dóceis das decisões da elite tecnocrática/sanitária, auto- instituída.

Se quisermos compreender - ainda melhor - para onde nos querem levar, basta atentar na proposta da União Europeia  de prolongamento do passe vacinal europeu.(2) Trata-se da exigência para o viajante, que teria de possuir - além de passaporte - a identificação digital (ID) associada à credencial «sanitária», atestando que estava com as «vacinas em dia». 

Este projeto recebeu imensa contestação durante a fase de consulta pública, por centenas de milhar de cidadãos da U.E., mas não foi retirado. Provavelmente, farão modificações cosméticas e apresentarão nova versão, edulcorada, mas com o mesmo potencial de controlo sobre as pessoas. Seguindo a política dos pequenos passos, habitual na UE, o prolongamento até ao Verão de 2023 será seguido de novos, em anos seguintes; depois, será tornado permanente. 

Estas duas tentativas de governança mundial sanitária têm muito em comum. Além disso, conjugam-se perfeitamente com a projetada introdução de moedas digitais centralizadas pelos bancos centrais dos Estados. (3)

O que liga concretamente o passe sanitário com as moedas digitais estatais, é a Identificação Digital, a famosa ID (4). Esta vai conter dados sanitários (vacinas, etc.) e poderá ter muitos outros dados, tais como: perfil genético, situação fiscal, cadastro. Estes dados estarão disponíveis para burocratas, polícias, funcionários de saúde, etc, que terão um acesso incondicional aos dados, outrora considerados confidenciais. 

A perda total da confidencialidade e o que significa não é compreendida pela generalidade das pessoas. Pode implicar uma fragilização das pessoas, face a criminosos de «delito comum» (chantagem, extorsão, roubo eletrónico, etc.)  De facto, vai tornar mais fáceis, porque anónimos e difíceis de rastrear, estes cibercrimes. Mais grave ainda, é a violação da privacidade por um Estado totalitário, pois os agentes do Estado irão usar os dados pessoais contra as pessoas dissidentes, como meios de coerção. O acesso às suas contas bancárias pode ser cortado, o que equivale a «morte económica», num contexto onde somente existe o dinheiro eletrónico.  Ninguém pode garantir que, mesmo num país respeitador dos direitos dos cidadãos, nunca ocorra uma deriva autoritária, ou um golpe anti- democrático. 

O globalismo não está derrotado. Há um reformular do globalismo, provisoriamente aplicado apenas a países aliados ou vassalos dos EUA (o chamado «consenso de Washington, do final da Guerra Fria nº1). Os países ditos não-democráticos - os que não se conformam com o domínio político e económico do «Ocidente»-  quaisquer que eles sejam, serão constantemente provocados, hostilizados, subvertidos e sancionados. 

É assim que a elite globalista espera submeter as populações dos diversos países à "ordem" deles, a «NDM» «nova  desordem mundial». 


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*Nada mais equivocado do que esta designação de pandemia, desde que em 2009, face à epidemia de gripe suína, a OMS decidiu mudar os critérios e a definição do próprio termo pandemia, de tal modo que o fator mortalidade e globalidade da infeção possam ser omitidos, ficando apenas a disseminação e contagiosidade. Graças a tal modificação da definição, qualquer gripe sazonal passou a satisfazer os critérios para ser classificada como «pandemia». Também desde o início, o COVID foi caracterizado como «pandemia», numa altura em que, fora da China, no resto do Mundo (cerca de 6 milhares de milhões de indivíduos), existiam apenas escassas centenas de casos comprovados.

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(1) https://off-guardian.org/2022/04/19/pandemic-treaty-will-hand-who-keys-to-global-government/

domingo, 11 de setembro de 2022

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

CRISES ABENÇOADAS (PELOS PODERES)

Atribui-se a Winston Churchill a famosa frase « Nunca deixeis uma boa crise ser desperdiçada». Ao longo da história, as classes dominantes sempre usaram as crises - toda a espécie de crises - para tirarem vantagem sobre as populações, sobre as que eles governavam. Vantagens tanto em termos materiais, como uma maior extração de renda, através de mais impostos ou taxas, como em aumentarem o controlo, a maior capacidade de exercerem repressão, de intimidar e dissuadir os competidores ou os contestatários.

Foi no contexto da II Guerra Mundial, que Churchill disse a célebre frase; tratava-se do momento em que as cartas eram redistribuídas, as peças eram reorganizadas no xadrez político e económico mundial.
Desde então, não têm faltado momentos de crise: a guerra contra as drogas, a guerra contra o terror, a histeria do COVID e a chamada «crise climática». Todas elas, têm servido de pretexto para quem nos governa (e oprime), se tenha aproveitado para abocanhar um pouco mais de poder, à custa das nossas liberdades e garantias, da nossa subsistência económica.

De todas as crises, as mais acarinhadas pelos Estados e governantes são as guerras, pois permitem que, diante do perigo, a população fique esmagada, numa postura de submissão e que trema de medo. Perante o perigo de invasão ou derrota, submete-se «voluntariamente», da  forma mais abjeta. A população, condicionada por toneladas de propaganda, vai em massa saudar e engrossar as fileiras dos que vão «sacrificar-se pela Pátria».

Há outra frase célebre, esta devida a Randolph Bourne: "A guerra é a saúde do Estado." A mentalidade implícita na mesma explica a utilização, pelos governantes, dos termos bélicos: Tudo é uma guerra, a «guerra contra a droga», a «guerra contra o terror», a «guerra contra a pandemia viral», a «guerra contra o aquecimento climático», etc.
O facto das pessoas serem gregárias, num certo sentido, não as devia inibir de pensar criticamente, de se distanciarem dos aspetos emotivos de certas situações e de tentar compreender as lógicas subjacentes aos poderes, aos seus discursos e, sobretudo, aos seus desempenhos.

Boris Cyrulnik, um distinto médico e investigador dos mecanismos associados com a superação dos traumas (inventor do conceito de «resiliência») fala de pensamento "preguiçoso". É uma forma de pensamento que faz com que o indivíduo se sinta de novo confortável, depois de sentir angústia, medo, desamparo. Este é o pensamento que permite ao indivíduo ser reconhecido pelos outros como seu parceiro, como outro da sua espécie, dentro do rebanho. Para o indivíduo que experimentou grande angústia, que sentiu medo, o facto de permanecer junto com outros, fá-lo sentir-se protegido, fá-lo sentir-se forte, capaz de enfrentar as dificuldades. É natural, faz parte da condição humana, mas é explorado de todas as maneiras possíveis pelos poderes. Eles, simplesmente, desencadeiam o medo, a aflição, a angústia nos indivíduos, para os desestabilizar, para estes se agregarem ao rebanho, à manada. No final do século XIX, Gustave Le Bon já tinha descrito com rigor os mecanismos de condicionamento, que levam as massas a comportar-se de maneiras que seriam impossíveis de imaginar em indivíduos isolados.
Os poderosos não usam apenas o medo, usam também a ganância, a ambição, a inveja e outros sentimentos mesquinhos para com os semelhantes. Têm feito isto com enorme desplante, usando os ensinamentos de Edward Bernays, servindo-se de toda a panóplia de coerção desde campanhas «de imagem», até ao extremo da «lavagem ao cérebro», para conseguirem conformidade, adesão e submissão dos súbditos.

Na era do globalismo, a dominação duma classe já não se pode meramente confinar (nem é observável) às fronteiras de um Estado. É frequente ver os dirigentes dos diversos Estados «dobrar o joelho» diante das instituições do globalismo, nas cimeiras que são afinal cerimónias, teatros. Porém, estes teatros do poder são indispensáveis. Tal como nos tempos em que reis se faziam coroar, em grande pompa e mandavam pintar seus retratos com mantos de arminho, fronte cingida de coroa de ouro com pedras preciosas e empunhando um cetro. Hoje, os dirigentes de grandes e pequenos Estados vão procurar legitimação nas cimeiras, estes espetáculos de poder, para mostrar ao «vulgo» que ele não tem lugar aí, que deve submeter-se às decisões tomadas pelas personalidades "protagonistas" das ditas cimeiras.

Enquanto nas cerimónias dos tempos feudais, o povo era representado por alguns burgueses escolhidos, que participavam para demonstrar que «a Nação» estava com o monarca, agora são as ONGs (Organizações Não-Governamentais) que se desdobram para fazer o «folklore» e algumas críticas superficiais aos governos e Estados, ao mesmo tempo que vão comer à mão dos mesmos. As ONGs são fundamentais para o Estado e por isso, elas são toleradas. Em que é que são fundamentais? Pois além de representarem o «povo» nessas cimeiras cerimoniais, têm a virtude inestimável de fazer passar as políticas dos governos, como se estas pudessem ser um «progresso», um «avanço», uma «conquista» das pessoas comuns, das pessoas idealistas que se reveem nos ideais propalados pelas mesmas ONG's. É que o Estado, embora não pareça, está bastante desacreditado e, por isso, não tem ilusões de que consiga diretamente promover suas políticas. Isso foi assim com os ditadores dos meados do século XX, não apenas com Hitler e Estaline, também Mussolini, Franco, Salazar, Perón, etc. Eles faziam caucionar as suas políticas pelo povo. O povo era convocado pelos ditadores em grandes comícios, onde, por efeito  hipnótico, passava uma corrente do chefe carismático, para as pessoas. 
Hoje, os meios são diferentes, é preciso dar a ilusão de democracia, de que existem várias opções. Por isso, existem partidos diversos, mas não existe uma política diversa. São todos, pró-neoliberais, pro-globalistas, pró-vacinas obrigatórias, pró-combate ao aquecimento global, pró-zero_carbono, etc.
Para demonstrar seu compromisso, os «verdes» ou os «esquerdistas» (de ontem) insistem em assumir as diretrizes do grande capital. E não se ficam por aqui, pois vão mais longe, para impressionar as suas bases. Veja-se o entusiasmo com que adotam medidas de todo-vacinas, com os seus corolários de restrição das liberdades, de discriminação das pessoas; como adotam medidas que implicam um «imposto verde», uma «taxa-carbono». Na verdade, isso não é de espantar, pois estas pessoas são militantes de estruturas autoritárias (têm uma mente configurada para estas estruturas), querem mostrar que «se eles fossem poder, aí sim, isto iria ser a sério»...
Nisso, estes partidos, grupos e ONGs, por muito ambientalistas, anti-capitalistas, etc. que se proclamem, são, nada mais, que «uma roda» dos Estados. São parte integrante do aparelho de Estado alargado. A sua ambição máxima é participar no círculo do poder: Desejam participar - ao máximo possível - na definição das políticas dos Estados. 
Por isso, qualquer pessoa que se identifique, que siga, vote, apoie estes grupos, está na realidade a ser conivente com a perpetuação do sistema. Pode ser conivente sem o saber, sem ter consciência disso. Creio que mais de 90% dos simpatizantes estão nessa categoria. Mas, sabedores ou não, eles estão a colaborar numa política ao contrário daquilo que aspiram profundamente! 
Então, porque não abrem os olhos e não vêm as coisas com olhar crítico?

- Primeiro existe a propaganda, que é muito poderosa sobretudo, porque impede que tomem verdadeiro conhecimento dos factos e argumentos que venham contrariar as teses centrais dos seus líderes de opinião; depois, existe o efeito de grupo, o gregarismo, o medo de ser excluído do seu círculo de amigos; e, finalmente, porque a educação não é mais do que amestramento, as pessoas não são educadas a examinar criticamente os argumentos, mas a «decorar», isso significa que estão habituadas a papaguear o que ouvem sobre o «aquecimento climático», «a pandemia de COVID», etc. Mas, perante quaisquer discursos que divirjam de forma significativa do dogma, funciona o reflexo «identitário»: «estes, não são dos nossos; são os tais que, e que, etc.»

Claro que, em nenhum domínio, a propaganda pode dar soluções verdadeiras. Pode apenas reforçar os poderes. Mas, chega-se a um ponto em que a propaganda já não tem capacidade para ocultar. Neste ponto, dá-se o colapso, dá-se a perda total da confiança: Na economia, isso chama-se hiperinflação; na sociedade, chama-se revolução. As forças de repressão, nessa ocasião, estarão bem equipadas para reprimir com a brutalidade toda, a revolta do povo, que entretanto acordou e percebeu que foi espoliado, enganado, abusado. 
As classes possidentes é que fazem as revoluções. É um facto bem assente, basta pensar nas oligarquias, por exemplo, a francesa nas vésperas de 1789, ou a russa, nas vésperas de 1917.

Mas, nem tudo é negro, pois os globalistas têm tentado abarcar o mundo na sua totalidade. Ora, a complexidade deste mundo é tal, que me parece impossível eles obterem mais do que um domínio temporário e parcial, isto é, sobre as partes do mundo nas quais conseguem um certo grau de controlo. No longo prazo, sabe-se que todas as organizações que ultrapassam os limites da sua funcionalidade, com o seu gigantismo, com a extensão enorme das redes de comunicações e a fragilidade de todo o edifício do poder, acabam por soçobrar.

sexta-feira, 4 de março de 2022

REFLEXÃO - «O HUMANO MORREU»


 
O globalismo é a ideologia do triunfo do capitalismo sem freio, do capitalismo mundializado, explorando à vontade os povos do Terceiro Mundo, os quais ficam felizes por terem trabalho, mesmo pago a um décimo do trabalho equivalente dos ocidentais. Estes, como novo-ricos, têm sonhos e fantasias, adições e ilusões, exatamente como crianças mimadas que são. Os dirigentes esmeram-se em manter os seus súbditos (vulgo cidadãs/ãos) num estado de torpor «feliz», de embriagês consumista, de «aventuras» turísticas de pacotilha. Assim, deixam os grandes capitalistas e seus «gestores» (quer na empresa, quer no aparelho de Estado), fazer o que muito bem entenderem. 

A crise dita do COVID, entusiasmou e tornou ainda mais atrevida a classe dirigente globalizada, aquela que se revê no WEF de Davos. «Davos» é o leadership ideológico do globalismo, enquanto o seu núcleo duro são o capital financeiro, os grandes bancos sistémicos, mais Blackrock, Vanguard e outros «hedge-funds», com muito peso nas principais bolsas. Nesta economia totalmente financeirizada, a persistência da ilusão de riqueza é mantida pela pirâmide de Ponzi dos ativos financeiros, que parecem subir até ao céu, mas essa valorização é contabilizada em divisas que perdem cada vez mais o seu valor real, isto é, seu poder aquisitivo em mercadorias e serviços. Chega um momento, porém, em que é preciso, à oligarquia, fazer ruir o castelo de cartas: É o «Great Reset». A «pandemia de COVID» foi apenas o aperitivo.  

Neste mundo, cujos valores estão completamente invertidos, «um mundo ao contrário», o trabalho tornou-se «dispensável», numa larga medida: Pensam assim os muito ricos e agem em consequência. A partir do neolítico, houve guerra frequente nas sociedades; temos abundante prova e descrição disso, desde os reinos e impérios da antiguidade (Suméria, Babilónia, Egito, Hititas, Fenícios, Gregos, Romanos...). Mas, o «capital humano» não era completamente desprezado pelos reis, pois os escravos, as presas da conquista do outro povo, iriam enriquecê-los e à corte palaciana.  Hoje, os escravos já não são precisos: Os Senhores do Mundo estão apostados em reduzir estas «bocas a mais».

Hoje em dia, não consigo abrir uma página de um qualquer órgão de comunicação social «mainstream» ou de «rede social corporativa», sem sentir vómitos. Se os leio, faço-o com esforço, pois tornaram-se, não apenas manipuladores - sempre o foram - mas abjetos, arrogantes. Em resumo, penso que as pessoas que engolem essa "m... " desinformativa, sem pestanejar e até com imenso gosto, transformaram-se em «zombies». Como zombies que são, julgam-se normais. São normais, estatisticamente falando. E esta, é a verdadeira tragédia. 

Podia Nietzsche , no século XIX clamar: «Deus morreu»! Mas, eu diria que «afinal, foi o humano que morreu!». Vejo isso escrito, em enormes letras, numa parede... Dizia-me, há muitos anos, um falecido amigo, que «o inferno é nesta Terra». Estava cheio de razão. 

Este Mundo, não me custa nada dizer-lhe adeus.




quarta-feira, 10 de maio de 2017

OS NEOCONSERVADORES E O GLOBALISMO

                                   https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/77/Machiavelli_Principe_Cover_Page.jpg



A história dos neocons escrita por Paul Fitzgerald e Elizabeth Gould é um manancial de informações valiosas sobre o chamado Estado profundo, nos EUA. Esta história explica-nos como é que um pequeno número de trotsquistas se converteu em servidor da máquina de guerra, que foi - desde o início da Guerra Fria - a propaganda do chamado «Mundo Livre» e o importante empenhamento de todas as estruturas civis e militares do Estado americano, em sucessivas etapas, até hoje em dia. 
Não se pode compreender muitas das escolhas políticas dos últimos tempos, sem ter em conta a influência das doutrinas «neocon» sobre os decisores políticos americanos.
Os quatro artigos começam com o passado recente, nomeadamente, a quase surreal campanha anti-russa, durante a campanha presidencial que levaria à eleição de Donald Trump e a continuação obstinada da mesma, até hoje.

Talvez a demissão supresa do chefe do FBI, Comey, possa ter algo a ver com isso.
Apesar de tantos nomes que surgem associados à corrente designada por «neoconservatismo», os autores dão um papel especial a James Burnham. Pessoalmente, não sabia nada sobre esta eminência parda antes de ler este artigo. Mesmo nos EUA, talvez só um punhado de pessoas saberá identificar Burnham como um dos principais «neocons».


O pensamento político e filosófico dos neoconservadores é maquiavélico, anti-democrático, despreza totalmente valores e os direitos humanos. 
O seu objectivo é apenas o poder (neste caso, o poder do Império do capitalismo corporatista), sendo «boas» quaisquer medidas que o aumentam. 
A Europa está claramente destinada a ser vassalizada, como tem sido aliás, de acordo com o credo «neocon». 
Ao fim e ao cabo, trata-se de um pensamento totalitário, mesmo que não proponha a eliminação pura e simples de qualquer liberdade de expressão ou de organização independente. 

Este globalismo agressivo e elitista tem em conta as lições de Bernays e joga com o «soft power», ou seja, uma penetração cultural através da qual leva as pessoas a adoptarem valores e juízos de valor bem definidos, mas sem dar a impressão de estar a fazer «lavagem ao cérebro».




domingo, 25 de dezembro de 2016

TESTEMUNHOS DE UM PASSADO LONGÍNQUO

Sonhei, há alguns anos, que visitava povos da civilização megalítica. Este sonho fez-me pensar intensamente. 

Cheguei à conclusão de que a civilização mundial de hoje, que se constroí pacientemente, apesar dos brutais recuos episódicos ... resulta afinal da gesta dos nossos antepassados, da distante civilização megalítica, que ergueram os dolmens, menhirs e outros monumentos, que cobrem uma vasta extensão de território, desde os brumosos recantos da Irlanda e da Escócia até aos territórios do Extremo-oriente. 

Tive consciência clara desta realidade ao deparar-me, alguns anos depois, com os monumentos da civilização megalítica na Coreia


Esta península mágica preserva ciosamente os vestígios dum tesouro de sabedoria. 


                                          
                                                  Círculo de Menhires em Portugal, Évora

                                           
                                                        Dólmen numa ilha da Coreia

                                       
                              Monumento funerário, Normandia, França

A ciência megalítica dos povos euroasiáticos é igualmente a ciência dos astros, da verdadeira comunhão universal. 
Sabiam alinhar as pedras pelos solstícios, conheciam técnicas para transportar imensos blocos a grandes distâncias. 
Tinham uma devoção profunda, como se pode inferir pelo trabalho árduo, oferecido à Divindade, para erguer seus templos e outros locais de culto...

Pensei que, estudando e divulgando esta civilização megalítica, verdadeiramente transcontinental, iria abrir a compreensão de que, sem anular as variadas culturas, existe uma grande unidade na imensidão do espaço continental Euro-Ásia. A tomada de consciência destes factos poderia facilitar um horizonte de paz, de abundância e de trocas frutíferas entre povos. Se isso ocorreu há 3000 ou mais anos atrás, por que não agora?

A civilização megalítica partilhava as mesmas tecnologias da pedra e do metal em toda a extensão do Continente Euro-Asiático. Os mesmos processos técnicos resultaram em formas notavelmente semelhantes. 

Existem diferenças culturais nas decorações, mas são pouco relevantes para o nosso olhar de hoje. Não existem diferenças notáveis entre muitos artefactos da mesma época, recolhidos nas margens do Atlântico ou do Pacífico

Trata-se de um contínuo étnico, cultural: tal é o sentido da existência de obvias semelhanças nos monumentos ou utensílios produzidos na mesma época e separados por dezenas de milhares de quilómetros!

- Então, como foi possível, na ausência de meios seguros e rápidos de comunicação, estabelecer-se tal unidade? 

A transmissão cultural é muito rápida e vários fatores podem ter sido propícios: Houve grandes migrações dentro do continente Euroasiático.  Nota-se a existência de um corpo de mitologias comuns, ou interconectadas. Verifica-se uma transmissão célere tanto dos saberes técnicos, como de crenças religiosas. 
Os mitos e as narrativas heroicas, as tradições orais, as línguas, os Deuses e seus atributos, são muito semelhantes e não podem ser fruto do acaso. Têm de resultar de tradições comuns ou afins, que se foram cristalizando em cultos, ciclos épicos, lendas, em práticas e ritos... Estas diversas manifestações de cultura dos povos têm tal ar de parentesco que não podem ser devidas a uma «convergência evolutiva». 
É muito mais sensato postular uma origem comum, pois não se trata de escassas coincidências pontuais; as culturas que brotaram nos espaços euro-asiáticos foram realmente todas descendentes do mesmo substrato, da civilização megalítica.
  
As sociedades desse tempo tinham uma densidade populacional fraca; quaisquer humanos que surgissem no seu território, se tivessem intenções pacíficas, como o comércio, eram bem-vindos.

Penso que o Continente Euroasiático é uno, não apenas em termos físicos, mas também de geografia humana. As montanhas dos Urais não constituem um verdadeiro obstáculo às migrações. Na Eurásia existem povos muito diversos, mas um elo ténue une os seus povos, de um extremo ao outro; ele existiu no passado e continua no presente, nunca se quebrou. 
A emergência de Estados e de impérios, impostos pela violência, veio ofuscar - transitoriamente- esta profunda unidade cultural.  

Porém, agora podemos viajar pelo vasto mundo, podemos nos maravilhar e nos reencontrar, numa escala nunca antes sonhada. 

Devemos celebrar este feito, mas não atribuí-lo ao «globalismo», que é uma ideologia. O respeito pela diversidade cultural é o contrário dele. O globalismo é destruidor da diversidade dos povos e das culturas, é a imposição dum modelo cultural único.

O meu voto para 2017 é que a luz do espírito e da fraternidade dos povos seja capaz de superar as forças da destruição e obscurantismo.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

«IN GOD DOLLAR WE TRUST» ?

 

                                    Nova Iorque: Empire State Building visto no ocaso


                       Gráfico retirado dum artigo de A. Mcleod, que pode consultar AQUI

Nós somos matraqueados permanentemente com a «força do dólar», em relação às outras divisas ocidentais, pelo menos, as que têm maior peso tanto no comércio, como enquanto membros de SDR,  a famosa «divisa» artificial, que é (de facto) um cabaz de divisas, usado na contabilidade interna do FMI.  Mas, o comércio e a participação dos países nas trocas globais não se resume ao «Ocidente». Este conjunto de países é denominado assim, embora devessem ser designados por aquilo que - de uma forma, ou de outra - são: Constituem os mais fieis aliados (ou vassalos) dos EUA; os países de língua inglesa (Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido, Canadá e EUA), a Europa da União Europeia, o Japão, a Coreia do Sul e pouco mais (cerca de 15% da população mundial).

O sistema de Bretton Woods, foi instaurado quando os EUA eram a potência tecnicamente vencedora da 2º Guerra Mundial. A URSS e muitos outros países que lutaram contra as potências do Eixo (Alemanha hitleriana e potências suas aliadas) estavam de rastos. A sua vida económica e social sofreu de tal maneira, que não estavam muito melhor que os países vencidos (Alemanha, Japão, Itália, e outros.)

Assim, quando foram assinados os acordos de Bretton Woods em 1944, e nos anos imediatos, os EUA dominavam o comércio mundial (cerca de 50% deste), possuíam a maioria das reservas de ouro em bancos centrais (cerca de 70 % do ouro guardado nos bancos centrais) e tinham uma infraestrutura industrial intacta e em plena expansão. 

Um sistema de Bretton Woods não poderá voltar a ser reinstalado, não porque seja impossível reinstaurar um padrão-ouro (embora seja uma má solução), mas porque não existe nenhuma potência com o poderio hegemónico dos EUA à saída da IIª Guerra Mundial.

Um futuro multipolar será sempre mais instável, que um futuro unipolar. Mas, um sistema global unipolar não dará a um conjunto de países, possuindo a maioria da população mundial e dos recursos em matérias-primas, a possibilidade de fazerem valer os seus interesses e de poderem negociar em termos aceitáveis, a sua participação no comércio, no investimento e na repartição do bem-estar individual e social, ao nível mundial. Por muito injusto que seja um mundo multipolar, como o foi em diversos períodos da História, para aqueles povos submetidos a um império ou a uma nação mais forte,  nada se compara com a força bruta e a ausência total de consideração pelos direitos e pela dignidade dos mais pobres, num império mundial único, hegemónico. 

O império liderado pelos EUA tem demonstrado isso, neste pequeno intervalo de tempo, que vai da implosão da União Soviética (1991), até hoje. No entanto, reveste o seu desprezo absoluto, com a hipocrisia típica da civilização de comerciantes, aventureiros e donos de escravos - que foram os impérios Português, Espanhol, Britânico, Holandês - especializados na guerra de razia e de rapina, que foi o modo como se expandiram e enriqueceram estas potências coloniais desde o século XVI até hoje. 

Não é por o comércio internacional ser feito em tal ou tal unidade de valor, vulgo «moeda», que a troca é mais ou menos desigual. Desde Ricardo, que se reconhece que determinadas nações têm determinadas vantagens competitivas, no comércio internacional, em relação a determinados produtos industriais, agrícolas ou minerais. É sobretudo o preço do trabalho que conta, por agregado. Assim, os países onde o trabalho é mais barato, foram aqueles que receberam as indústrias deslocalizadas dos países industriais tradicionais, os países europeus ocidentais e os EUA, sobretudo. 

Mas o globalismo, ideologia associada ao neoliberalismo, está completamente posto em causa. Este globalismo «reinou» durante um curto período, em que as potências industriais europeias e norte-americanas exportaram as suas indústrias para beneficiarem da mão-de-obra barata dos países ex- coloniais, ou que tinham uma grande diferença no seu grau de desenvolvimento. Estes países, entretanto, fortaleceram-se e tornaram-se mais capazes de impor suas condições a países outrora dominantes. 

Esta mudança entra em colisão com a mentalidade colonialista e imperialista, das classes dirigentes dos países ocidentais, que também se transmitiu a extratos explorados desses mesmos países.  Órfã de uma instância política que formalmente a representasse, a classe trabalhadora dos países do Ocidente virou-se para os demagogos de extrema-direita, ou confinou-se na rejeição da política. O abstencionismo crónico tem sido maior na classe trabalhadora marginalizada,  do que na «classe média», ou classe trabalhadora integrada, que tradicionalmente vota à esquerda.

Do ponto de vista do império dominante, este já percebeu que é demasiado tarde para inverter a tendência global. Trump não foi bem sucedido, porque - em parte - não conseguiu o entusiasmo interclassista e patriótico que ele esperava para a sua campanha de fazer regressar as indústrias ao solo americano. Sem dúvida, ele foi sabotado pelo «establishment» de Washington, mas também não conseguiu uma adesão significativa dos setores da indústria, ditos «high-tech», tecnológicos. 

As mutações do sistema monetário são sempre consequência de um duplo jogo de forças: As forças relacionadas com o capitalismo mais dinâmico - hoje, a China e outros países asiáticos, principalmente - por um lado, e por outro, com a capacidade militar global: Sabe-se que as simulações duma guerra Russo-Chinesa / Americana (NATO), realizadas no Pentágono, deram invariavelmente resultados negativos para as forças americanas e suas aliadas. 

Assim como a arquitetura de Bretton Woods foi consequência da prevalência dos EUA no comércio, indústria, finanças e domínio militar, após a IIª Guerra Mundial; também a nova arquitetura global do sistema monetário terá de refletir a realidade das trocas comerciais, das forças produtivas, das capacidades de defesa e da inovação tecnológica, que os diversos atores mundiais terão alcançado, na atualidade. 

O facto de o dólar surgir como «forte», em relação a outras moedas ocidentais não significa que a divisa dos EUA continue a possuir a mesma prevalência mundial. Existe uma diminuição significativa das trocas efetuadas em dólares, numa parte importante do Mundo, o que significa que há rutura, face ao período de trocas efetivamente mundializadas. Significa que os países da esfera político-económica do dólar, estão encerrados numa de matriz de tipo neocolonial em que a potência dominante tem a possibilidade (e exerce-a) de dizer o que esses países devem comerciar e com quem, com que tipo de mercadorias e com que formas de pagamento. O sistema de sanções montado pelos EUA é muito astuto, no curto prazo, porém a impossibilidade das empresas europeias comerciarem com países possuidores de grandes reservas de energia (como o Irão) ou com a Rússia e China, que possuem certos produtos praticamente insubstituíveis, no curto prazo (certos metais, como o titânio, ou terras raras, ou ainda, os «microchips»), traduz-se numa perda de competitividade  da União Europeia, nos mercados mundiais. Isto é válido para todos os seus membros, em especial, para o gigante industrial, a Alemanha.

Por contraste, os países dos BRICS+ e das Novas Rotas da Seda têm reais perspetivas de desenvolvimento, de alargamento dos mercados. Os países da «velha Europa» não estarão em condições de competir, devido à diminuição da sua parte nos mercados, ao acréscimo de custos de produção e devido à «mão de aço» da potência «hegemónica regional» , os EUA. Por enquanto, estes comportam-se como o senhor feudal (o suserano) em relação aos vassalos. 

Mas, embora o feudalismo tenha durado alguns séculos, o novo feudalismo dos EUA, perante outro sistema multipolar, não poderá manter uma «hegemonia regional», durante muito tempo. Uma tal situação é intrinsecamente instável, não poderá durar mais do que alguns decénios.

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(1) O  «SDR» significa Special Drawing Rights, em português, Direitos de Saque Especiais.

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PS1: Para compreenderes a estratégia globalista em todas as suas vertentes, lê:

https://www.globalresearch.ca/globalist-cabal-meets-again-prepare-world-domination/5805836

PS2: Os dementes que estão no poder não se importam que seja desencadeada uma guerra nuclear; por outro lado, os povos estão de tal maneira doutrinados, que não percebem realmente o que representa a generalização do conflito Rússia/Ucrânia.  

https://caitlinjohnstone.com/2023/01/25/hardly-anyone-is-thinking-logically-about-the-risk-of-nuclear-war/

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

NOVA ORDEM MUNDIAL E Iª GUERRA MUNDIAL

                           https://www.youtube.com/watch?time_continue=2010&v=FzVd7XCTu28
Um grupo de industriais e banqueiros conseguiram fazer com que a guerra fosse desencadeada. Além disso, através da guerra, fizeram com que a economia permanecesse completamente dependente da finança e dos monopólios do aço, da química, do petróleo... 

EPISÓDIO 1: 

EPISÓDIO2: 

Vale a pena ouvir e ver atentamente este documento, que revela, entre muitas coisas, a realidade da propaganda, para a qual intelectuais famosos contribuíram com romances e outras obras literárias. 

A militarização da sociedade, que ocorreu a partir da Iª Guerra Mundial, e continuou durante todo o século XX é uma história que poucos conhecem.

A «nova ordem mundial» é o fio condutor e guião das elites antes, durante e depois da Iª Guerra Mundial.

Não existe um globalismo «democrático» ou «alternativo». O globalismo sempre foi o programa da elite, dos grandes banqueiros e industriais... 


quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

GLOBALISTAS REUNIDOS EM DAVOS...

CARAS JOVENS E SIMPÁTICAS PARA NOS VENDER UMA 
«GLOBALIZAÇÃO ALTERNATIVA, VERDE, SUSTENTÁVEL...»


Davos, mais uma vez, surge como montra da alta finança e do globalismo político. Mas, desta vez, os mais importantes líderes mundiais não estarão presentes, Trump sob pretexto do «shut down», Macron por causa da revolta dos Coletes Amarelos e outros, sob os mais diversos pretextos. 
Este fórum tornou-se muito odiado pelas populações, não apenas pelos activistas alter-mundialização, como também e sobretudo pelas gentes comuns que sabem perfeitamente que eles estão reunidos , neste género de fóruns, para congeminar novos processos de manter o domínio da grande finança nos assuntos mundiais e internos de cada país. 

Sinal dos tempos, Davos, este ano surge com uma preocupação de tornar a mundialização mais «inclusiva» e mais «sustentável». Sempre o mesmo discurso tranquilizador, no fundo, mas com uma inquietação maior neste início de viragem em descida dos mercados financeiros mundiais. O problema para as elites é saber como gerir a enorme frustração da população não privilegiada, aquela que assistiu à «recuperação» dos mercados, na década pós-2008, mas que ela própria estagnou ou regrediu em poder de compra, em segurança no emprego, em qualidade dos serviços sociais e todos os parâmetros de qualidade de vida, em geral. 
Esta população não se mostra nada submissa, a avaliar pelas reacções dos Coletes Amarelos e o efeito que estão a ter em toda a Europa. Isto passa-se antes da grande crise anunciada, que hoje em dia os  próprios media corporativos já dão como real, depois de terem denegrido todos os que tivessem dado conta dos sinais precursores.

A mensagem de Davos, aos seus fiéis, é clara: 

A elite do dinheiro precisa de reorientar-se,  se quiser sobreviver na grande tempestade que se aproxima no horizonte: 
- Tem de tornar a exploração menos agressiva, menos impiedosa, mais «inclusiva». 
- A sua ganância sem limites, tem de ser mascarada de benfeitora da humanidade, com projectos de salvação do planeta, sobretudo usando a enorme trapaça das alterações climáticas, que serão a face sorridente, verde, ecológica, sustentável, do capitalismo global.

É esta a receita que eles têm cozinhado para as classes muito ricas passarem este período de grandes abalos e reestruturações da economia mundial. 

Cabe a nós, cidadãos lúcidos, desvendar os seus propósitos de controlo sobre as pessoas e as riquezas planetárias. 
Isto tem sido e continuará a ser o verdadeiro objectivo estratégico das oligarquias dos grandes negócios e da grande finança mundial, aliada a um certo número de políticos por eles comprados.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

COMO É QUE O MUNDO É MANIPULADO PELA BANCA


Estou essencialmente de acordo com os pontos de análise de David Icke. As pessoas sem vendas ideológicas, sem preconceitos deveriam tomar atenção.

- Esclarece o mecanismo como o dinheiro é criado hoje em dia

- Demonstra a lógica do sistema de poder mundial em manter um sistema centralizado

- Ilustra isso com o papel que tem sido atribuído à NATO nestes últimos anos

- Alerta as pessoas que lutam contra o globalismo capitalista para as falsas soluções que são apresentadas

- Explica enfim porque é vital não cairmos na ilusão: já não há capitalismo, há corporatismo e vai haver uma unificação total ou seja, governo mundial, ou fascismo global.  





sexta-feira, 4 de maio de 2018

GLOBALISMO NÃO É AQUILO QUE AS PESSOAS PENSAM!

                   


A chamada nova ordem mundial é um projecto totalitário que se esconde por detrás de uma propaganda habilidosa. O truque dele se mascarar com uma capa de «progressismo» e doutros valores normalmente associados com a «esquerda», tem como efeito manter distraídos ou fazer baixar a guarda, aqueles mesmos que poderiam ser seus inimigos. 
A esquerda «liberal» está possuída desde há muito tempo de um «complexo de Estocolmo» (um complexo que leva as vítimas a desculpar e mesmo fazer causa comum com os seus raptores, ocorreu num assalto com tomada de reféns em Estocolmo, daí o nome). 
Brandon Smith é conotado com a direita patriótica, anti-globalista dos EUA. Não é pela sua conotação que devemos avaliar o que escreve no excelente artigo abaixo

«How The Globalism Con Game Leads To A 'New World Order'»

Os argumentos valem por si mesmos e pela adequação à realidade. 
O que deveria envergonhar a esquerda anti-autoritária é que nela esteja ausente este tipo de denúncia, nestes termos ou em termos semelhantes. Sobretudo, o que faz falta, a meu ver, é que ela tire as conclusões lógicas da observação da realidade e se retracte, faça uma auto-crítica ou no mínimo aprenda a comportar-se de modo diferente, mais coerente com seus princípios. 
Mas, esta esquerda anti-autoritária que eu  refiro é tragicamente pequena, muito fraccionada, incapaz de se assumir sem preconceitos ideológicos em relação a «esquerdas» totalitárias diversas, de que muitos deles provêem.

terça-feira, 28 de abril de 2020

RESPOSTA NÃO-VIOLENTA À VIOLÊNCIA DO GOLPE GLOBALISTA MUNDIAL


VER TAMBÉM:
https://www.youtube.com/watch?v=MgWp5jooJXQ&feature=youtu.be


Jean-Jacques Crève-coeur é um físico que se tem dedicado à formação no Canadá francófono.
O seu vídeo é muito importante, pois põe em evidência a violência e arbítrio do confinamento, da campanha dos media, da criação duma psicose de medo. Isto explica porque razão as pessoas se submetem; é devido à técnica usada pelos poderes ... colocar as pessoas num estado de choque, no qual elas ficam paralisadas, incapazes de reagir racionalmente, para depois vir com «soluções» ao «encontro» dos desejos destas mesmas pessoas. Elas não se apercebem que são vítimas de uma violência real e simbólica, porque são atordoadas por uma catadupa de informações fabricadas e manipulatórias (o «mainstream» é o maior produtor de «fake news»). Crève-coeur também nos alerta em relação à tentação de alguns, em responder com a violência à violência que nos é feita e explica porque esta tentação é uma armadilha do poder. 

Vale a pena ver e ouvir com muita atenção o diálogo entre Crève-coeur e Thierry Casasnovas que juntei. 
Em directo, esmiúçam as campanhas e estratégias da elite do globalismo (como a fundação Bill e Melinda Gates; a fundação Rockefeller e outras). O que nos mostram é algo que afinal está no domínio público; tanto a estrutura de financiamento da OMS, como a conferência de 2010 da fundação Rockefeller (conferência que produziu um relatório: ID2020) em que o cenário desta pandemia era delineado até ao pormenor... Enfim, informação valiosa que nos é sonegada pelo mainstream, o que prova a sua colaboração activa com os poderes globalistas na empresa de nos adormecer, nos enganar, nos mentir. Se virmos o rol de «omissões» e de falsidades disfarçadas em «estatísticas» dos media, só podemos concluir termos sido enganados* em proveito dos globalistas, patrões dos mesmos grandes media, evidentemente...

Mas, nada melhor do que ver e ouvir os dois documentos que vos submeto. 
São em francês. Devido à tradição francófona forte em certos meios em Portugal e à imensa emigração portuguesa nos países francófonos dos anos 60 até hoje, espero que um público interessado possa conhecer e dar a conhecer estes lançadores de alerta e seus importantes esclarecimentos.

(* exemplo recente, ver entrevista com Prof. Knutt Wittkowski )